ECONOMIA

Remédio e cigarro sobem menos, e inflação da baixa renda desacelera

5 JUL 2016 • POR • 09h53
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação de famílias de baixa renda, desacelerou de 0,84% em maio para 0,57%, em junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No primeiro semestre, o indicador acumula alta de 5,28% e, nos últimos 12 meses, de 9,52%.

De maio para junho, a maioria dos tipos de gastos registrou preços menores. A alta de preços relativos a saúde e cuidados pessoais caiu de 1,71% para 0,38%; de sespesas diversas, de 4,31% para 0,40%, de habitação, de 1,18% para 0,90%; de vestuário, de 0,48% para 0,33%, e comunicação de 0,22% para 0,18%.

Na contramão, subiram os preços de alimentos, de 0,53% para 0,68%; transportes, de -0,40% para -0,01%, e educação, leitura e recreação, de 0,16% para 0,50%.

A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 0,26% em junho e 8,54%, nos últimos 12 meses.

Veja a variação de preços de alguns itens:

Arroz e feijão (de 2,84% para 15,14%)

Tarifa de ônibus urbano (de -0,37% para 0,37%)

Passagem aérea (de -4,86% para 8,18%)

Medicamentos em geral (fr 2,94% para 0,16%)

Cigarros (de 8,63% para -0,04%)

Tarifa de eletricidade residencial (de 3,26% para 0,97%)

Roupas (de 0,60% para -0,06%)

Tarifa de telefone móvel (de 0,50% para 0,20%).