Narcotráfico

Advogados do PCC teriam bancado socorro a executor de Rafaat

27 JUN 2016 • POR • 17h00
Rafaat foi morto no último dia 15.
Advogados ligados a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) teriam bancado o socorro ao executor de Jorge Rafaat. É o que a Polícia Paraguaia está investigando em nova pista que reforça a suspeita de participação da facção brasileira na execução do narcotraficante. O fato foi registrado na noite de 15 de junho, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã.

De acordo com o Campo Grande News e última Hora, dois advogados que já defenderam membros do grupo criminoso, pagaram as despesas médicas de ex-soldado do Exército brasileiro acusado de manusear a metralhadora antiaérea calibre 50, usada para perfurar a blindagem do carro de Rafaat.

De acordo com o jornal paraguaio Última Hora, além de se apresentar como representante de do acusado, os advogados já defenderam um suposto soldado do PCC, preso em Pedro Juan Caballero com munição para metralhadora calibre 50, igual à usada na morte de Rafaat.


Para investigadores da Polícia Nacional do Paraguai, membros do PCC mataram Jorge Rafaat em cumplicidade com o traficante paraguaio Jarvis Chimenes Pavão, que cumpre pena no presídio de Tacumbu, capital paraguaia.

Chamados ao MP – Os dois irmãos advogados foram chamados para uma audiência no Ministério Público de Pedro Juan Caballero na noite de sábado. Os promotores paraguaios querem saber quem deu assistência médica para o acusado no momento que ele foi ferido no ataque a Jorge Rafaat até por volta de 23h30, quando o brasileiro chegou ao hospital, já com atadura no rosto.

A promotora Camila Rojas disse que as investigações continuam à procura de pistas para determinar quem ordenou o plano para executar Jorge Rafaat. As investigações se concentram principalmente em detalhes do local do ataque até o depósito onde foi encontrada a caminhonete com a metralhadora. O prédio seria de Jarvis Pavão.