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Presidiários travestis pedem droga pelo WhatsApp

24 JUN 2016 • POR • 19h46
Travestis presas no IPCG tinham acesso a whatsapp e pediam até drogas por meio do aplicativo, conforme denúncia - Foto: Divulgação
Grupo de travestis preso na cela 4 do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) tinha acesso a celulares e participava de grupo de WhatsApp divulgando fotos, vídeos e até pedindo para amigos levarem drogas ao local. A denúncia foi feita ao Campo Grande News nesta sexta-feira (24) por travesti, que não quis se identificar, mas disse estar ligada à ATMS (Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul).

A travesti lembra que o uso de celulares no presídio é crime. Ela alegou que não tem nada contra as travestis que aparecem nas fotos e vídeos, inclusive que são suas amigas, mas que não aprova essa conduta.

Ainda de acordo com a travesti que disse estar ligada à ATMS, a cela 4 comporta de 12 a 16 travestis e a maioria delas usa celulares. Elas participam de grupos de whatsapp e até já pediram drogas a amigos por meio do aplicativo, denuncia a travesti que não quis se identificar.

Seis travestis foram isoladas em celas disciplinares. Também foi aberto um processo disciplinar interno para apuração das devidas responsabilidades e punições cabíveis.

O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, disse que, além das vistorias constantes em celas e operações pente-fino, a agência vem buscando melhorar o sistema de revistas em visitantes com o uso de aparelhos de detecção, como portais, esteiras de raio x e banquetas detectoras.