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Polícia autua pecuaristas em R$ 355,7 mil

22 JUN 2016 • POR • 16h48
Pecuaristas foram autuados por degradação e erosões em MS - Foto: PMA-MS / Divulgação
A Polícia Militar Ambiental (PMA) autuou dois pecuaristas por degradações ambientais em Naviraí, a 350 km de Campo Grande. A fiscalização ocorria em fazendas da região e apontou que o gado estava destruindo nascentes, matas ciliares e por erosões. As autuações nessa terça-feira (22) totalizaram em R$ 355,7 mil.

Na primeira propriedade rural, a 14 km da cidade foram, encontradas as seguintes infrações: dreno em uma nascente, que servia de bebedouro para o gado e as áreas de preservação não eram cercadas. O pisoteio causou degradação de 6 hectares da área de preservação do rio Equaly e 11 hectares do rio Amambai. Além disso, devido ao pisoteio do gado e a falta de conservação do solo na propriedade, foram encontrados quatro pontos de erosões, que causavam assoreamento dos rios e nascentes.

As atividades foram paralisadas e o proprietário rural, de 58 anos, residente em Guaratã do Norte (MT), foi autuado por danificar área considerada de preservação permanente (mata ciliar e nascentes) e por erosões e foi multado em R$ 173.904,00. Ele também responderá por crime ambiental e poderá pegar uma pena de detenção de um a três anos.

Já o gado foi apreendido e o suspeito também foi notificado a confeccionar um Plano de Recuperação da Área Degradada (PRADE), junto ao órgão ambiental. Na propriedade vizinha, policiais verificaram os mesmos problemas ambientais, como degradação de 22 hectares de áreas protegidas de um curso d’água interno da propriedade, 9 hectares do córrego Redondo e 3 hectares do rio Amambai. Além disso, foram encontradas duas voçorocas, causando assoreamento dos cursos d’água.

Conforme análise da PMA, todas as degradações foram causadas pela falta de conservação do solo e pisoteio do gado. Neste local, o gado também foi apreendido e, da mesma maneira, as atividades foram paralisadas. O proprietário rural, residente em Paranavaí (PR), foi autuado por danificar área considerada de preservação permanente (mata ciliar e nascentes) e por erosões e foi multado em R$ 181.815,00.