INTERNACIONAL

Instituto de Análises Laboratoriais Forenses é reconhecido

20 JUN 2016 • POR Do Progresso • 14h39
O Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), da Coordenadoria Geral de Perícias de Mato Grosso do Sul, conquistou pelo oitavo ano consecutivo reconhecimento internacional do trabalho de identificação por DNA.

A certificação é feita pelo Grupo Iberoamericano de Trabajo em Análisis de DNA (Gitad), vinculado à Universidade de Granada, na Espanha e tem reconhecimento mundial. Entre os membros da instituição estão 18 países, sendo dois deles, Portugal e Espanha, da Europa e os demais da América do Sul e América Central.

O certificado conquistado pelo IALF este ano é referente a avaliação feita no laboratório em 2015 pelo Grupo. O IALF passou a ser submetido ao crivo da equipe do Grupo Iberoamericano de Trabajo em Análisis de DNA em 2009. "É uma forma de obtermos reconhecimento sobre a nossa atuação no combate ao crime, auxiliando demais autoridades na busca de provas," explica a perita Josemirtes Prado da Silva, diretora do IALF.

As análises feitas pelo IALF integram o trabalho da Polícia Civil, na busca de provas que auxiliam o Poder Judiciário e o Ministério Público, bem como, órgãos federais na identificação da autoria de crimes praticados em Mato Grosso do Sul, e na condenação dos culpados. "Esta certificação é fruto do empenho e dedicação de toda a equipe e confirma a excelência dos serviços prestados pelo IALF", afirma o perito criminal Saule Viganó Neto, presidente em exercício do Sindicato dos Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul.

Quando o assunto é busca de provas concretas em casos de homicídios, estupros e tráfico de drogas, os peritos oficiais forenses que atuam no IALF, localizado na Avenida Senador Filinto Müller, em Campo Grande, estão entre os mais capacitados do país, para realizar o trabalho de cruzamento de dados de DNA e identificação do uso de substâncias químicas.

O Instituto de Análises Laboratoriais Forenses do Estado possui ainda um importante banco de perfis genéticos, que é vinculado ao Banco Nacional de Perfis Genéticos, onde estão cadastrados mais de 200 tipos diferentes de materiais genéticos coletados pelos peritos em locais de crimes. Essas informações compõem o registro brasileiro, que reúne amostras de 18 estados mais o Distrito Federal e conta com mais de 3,5 mil amostras.

Ciência pela Justiça

A Academia Iberoamericana de Criminalística y Estudios Forenses foi criada em 2004 para integrar 27 instituições de investigação. Há reuniões periódicas e seus membros trocam experiências para ajudar no desenvolvimento de técnicas.

A discussão científica é feita para debater problemas da moderna investigação jurídica penal ibero-americana. O aprimoramento do conhecimento na busca de provas objetivas de delitos, principal função social da perícia oficial forense.