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Dupla é presa ao tentar vender 834 óculos furtados

19 JUN 2016 • POR • 09h42
Mercadoria foi furtada de um representante comercial em Campo Grande - Foto: Polícia Civil/Divulgação
Dois homens foram presos neste sábado (18) enquanto tentavam vender óculos furtados em Campo Grande. A polícia recolheu 834 peças avaliadas em R$ 250 mil ao todo, armazenadas em quatro malas. O furto ocorreu em agosto de 2015 e os produtos eram negociados com a ajuda de um detento do Presídio de Segurança Máxima.

"Era tudo controlado pelo rapaz que está preso na Máxima. Cada um tinha uma função. O que está preso era o receptador dos produtos, o irmão dele ocultava a mercadoria em casa e o terceiro era responsável por encontrar pessoas interessadas em comprar os óculos", disse ao G1 o delegado Giuliano Carvalho Biacio, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Piratininga.

O caso foi descoberto depois de informações sobre o suspeito, de 41 anos, que estaria negociando as peças. Após confirmarem que os produtos se tratavam da mesma mercadoria furtada de um representante comercial, os investigadores marcaram um encontro com o homem no Centro. Ele foi abordado em um carro de passeio e recebeu voz de prisão depois que os policiais encontraram os produtos no porta-malas.

Em seguida, o homem informou aos policiais sobre o rapaz de 24 anos, que é irmão do preso, e que teria lhe procurado para vender os produtos. O rapaz foi localizado em uma garagem na avenida Bandeirantes, onde também recebeu voz de prisão.

Durante a ação da polícia, o detento de 25 anos ainda teria telefonado várias vezes para o irmão, dando orientações de como deveria proceder a negociação dos óculos e onde estariam mais peças. No entanto, os demais óculos foram vendidos avulsos, conforme a polícia.

Segundo o delegado, o detento responde por tráfico e uso de documento falso. Ele estaria evadido do sistema prisional durante o período em que ocorreu o furto da mercadoria, mas a polícia ainda não confirmou os suspeitos do furto.

A dupla foi conduzida para a Depac Piratininga e autuada por receptação e associação criminosa. Eles ficarão à disposição da Justiça.