Policia

Goleiro Bruno tem TV e água quente em presídio

6 ABR 2011 • POR • 00h30
Bruno divide sua cela apenas com seu amigo Macarrão - Foto: Divulgação
SÃO PAULO - Preso desde julho de 2010, o goleiro Bruno Fernandes - principal acusado de matar sua ex-amante Elisa Samudio - tem televisão e água quente em sua cela no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A informação foi confirmada ao portal R7 pelo advogado do goleiro, Cláudio Dalledone Júnior.

De acordo com Dalledone, Bruno usufrui dos mesmos direitos oferecidos aos outros presos, tais como, banho quente, TV e direito a visita da família e íntima da noiva, a dentista Ingrid Oliveira. Dalledone diz que está tudo dentro da lei. Segundo ele, por exemplo, no caso da visita íntima, a companheira de Bruno fez os exames necessários e apresentou a documentação exigida pelo sistema penitenciário de Minas Gerais.

O advogado ainda afirmou que Bruno está isolado do convívio com outros presos e divide sua cela apenas com seu amigo Macarrão, também acusado de envolvimento no assassinato de Eliza. Nesta semana, Dalledone fará a sustentação oral para o pedido de liberdade do goleiro.

#####Relembre o caso

- A polícia diz que Eliza Samudio foi sequestrada com seu filho - na época com quatro meses - no Rio de Janeiro no dia 4 de junho e levada para Minas Gerais. Segundo a polícia, a jovem foi mantida com o bebê no sítio de Bruno e, dias depois, foi morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Apesar de a polícia ainda não ter encontrado o corpo de Eliza, o delegado que cuida do caso diz que as investigações concluíram que ela está morta.

Quatro réus do caso ainda estão presos: o goleiro Bruno Fernandes, o amigo dele Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, o primo Sérgio Rosa Sales e o Bola, que é ex-policial civil. Outros quatro acusados, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza - ex-mulher de Bruno -, a ex-amante do jogador Fernanda Gomes de Castro, Elenilson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza respondem ao processo em liberdade. Todos deverão ir a júri popular. (Do R7)