ESPORTES

Inter teme ser mais visado por adversários com liderança

14 JUN 2016 • POR • 09h32
Com dois gols marcados no final de semana, Aylon briga para seguir no time. - Foto: Fabiano do Amaral
A situação de liderança do Campeonato Brasileiro, que o Inter voltou a viver após a rodada do final de semana, impõe algumas circunstâncias. A principal é que, na análise de jogadores, dirigentes e do técnico Argel Fucks, os adversários jogarão de forma muito mais cautelosa quando enfrentarem o time colorado. Trata-se de algo que já vem ocorrendo, mas que aumentará de intensidade se a atual condição persistir por mais tempo.

Para esta quinta-feira, quando o Inter pega o Atlético-MG, no estádio Beira-Rio, não se espera mudança. Afundando na zona de rebaixamento e em crise, principalmente após perder o clássico diante do Cruzeiro, domingo, a equipe do técnico Marcelo Oliveira deverá jogar fechada em Porto Alegre. Pelo menos essa é a projeção dos colorados.

"(Estar na liderança) faz muita diferença, pois o time acaba sendo mais respeitado. Qualquer um, quando joga contra o líder, fica mais cauteloso. Se o Inter estivesse no meio da tabela, eles iriam querer atacar a todo momento", enfatiza Aylon, que marcou dois gols contra o América-MG, e credenciou-se a um lugar no time - mesmo que Sasha esteja à disposição outra vez.

O técnico Argel afirmou ontem que o clube tem a informação de que quatro jogadores do elenco colorado serão chamados para a Seleção Brasileira que disputará os Jogos Olímpicos: Dourado, William, Vitinho e Valdívia. O último, em fase final de uma cirurgia no joelho, sequer está à disposição do técnico.

As convocações são uma motivação extra para os dirigentes persistirem na busca por reforços. O clube, inclusive, busca uma alternativa para Nico López, cuja negociação com a Udinese emperrou. Ainda nesta semana, o Inter apresentará Brenner, que treina no CT Parque Gigante há três meses.