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Crédito para financiamentos de veículos fica estável em fevereiro

5 ABR 2011 • POR • 14h10
Leasing apresentou queda no saldo das carteiras - Foto: Reprodução/TV Globo
O saldo total das carteiras de financiamento para aquisição de veículos pelas pessoas físicas em fevereiro ficou estagnado nos mesmos R$ 188,6 bilhões referentes a dezembro de 2010. De acordo com levantamento divulgado pela Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) nesta segunda-feira (4), apesar da elevação do saldo do Crédito Direto ao Consumidor (CDC), de R$ 140,3 bilhões, em dezembro, para R$146,8 bilhões no último mês, o leasing apresentou queda de R$ 48,3 bilhões para R$ 41,8 bilhões.

Para a Anef, a estagnação do saldo total das carteiras de financiamento de veículos é sinal de que começaram a surtir efeitos as medidas adotadas pelo Banco Central, em dezembro do ano passado, para conter a inflação. Segundo o presidente da Anef, Décio Carbonari de Almeida, a queda no saldo da carteira do leasing e a evolução moderada das operações de CDC, em fevereiro, mostram mudança de cenário, se comparado a 2010.

“Antes tínhamos crescimento mês a mês durante o ano todo” afirma o executivo, ressaltando que, em média, o saldo atual se mantém pelo terceiro mês seguido. Em janeiro, o saldo total de CDC e Leasing não ultrapassou os R$ 188,7 bilhões.

Segundo a Anef, a taxa média de juros praticada pelas associadas à entidade fechou fevereiro em 1,55% ao mês (20,27% ao ano), contra 1,42% ao mês (18,44% ao ano) em dezembro de 2010. A taxa praticada no mês anterior, janeiro de 2011, foi de 1,53% ao mês (19,99% ao ano).

#####Inadimplência e planos mantêm média
Ainda de acordo com o levantamento, outros dois índices se mantiveram estáveis. A inadimplência acima de 90 dias para CDC segue a tendência positiva dos últimos meses, com aumento considerado típico para o período de início do ano, por conta de pagamentos extras como impostos, matrículas escolares e férias. Em fevereiro de 2011, o índice foi de 2,8%, enquanto em dezembro de 2010 era de 2,6%. Já as parcelas dos planos de financiamento permaneceram na média de 44 meses.(G1)