Eleições

PMDB planeja eleger entre 20 a 25 prefeitos, mas não cita a Capital

7 JUN 2016 • POR • 06h00
Júnior Mochi participou de aula na Faculdade Estádio de Sá, em Campo Grande. - Foto: Divulgação
A cúpula regional do PMDB planeja eleger entre 20 a 25 prefeitos nas eleições municipais de outubro em Mato Grosso do Sul. No entanto, não citou Campo Grande, onde reinou por mais de duas décadas.


O cálculo foi feito pelo presidente do diretório regional do partido e presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi. 


Segundo ele, no pleito passado, o PMDB fez 23 prefeitos, mas atualmente comanda 18 prefeituras no Estado devido a algumas mudanças.


A baixa no grupo político liderado pelo ex-governador André Puccinelli deve-se a troca de partido e cassação de mandato, conforme atestou Mochi em entrevista exclusiva para o jornal O PROGRESSO, no fim de semana, ao ministrar palestra para a turma de pós-graduação em Assessoria de Comunicação da faculdade Estácio de Sá, na Capital.


O presidente da Assembleia foi a faculdade falar com os alunos da disciplina de Assessoria de Imprensa Parlamentar, ministrada pela professora Fernanda França Fortuna Araújo.


"Fizemos o cálculo e devemos lançar entre 38 a 40 candidatos com chances reais de eleição", previu o deputado, ao deixar a sala de aula.


Mochi, no entanto, deixou de falar sobre a possibilidade de o PMDB retomar o poder na Capital, onde o partido ainda não tem a certeza de encabeçar a chapa majoritária durante a sucessão do prefeito Alcides Bernal (PP).


Na lista de futuros municípios a serem comandados pelo partido, segundo ele, estão Dourados, Sonora, Alcinópolis, Camapuã, São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso, Rio Negro, Rochedo, Paraíso das Águas, Porto Murtinho, Anaurilândia, Maracaju, Naviraí, Aral Moreira, Antônio João, Bela Vista, Deodápolis, Vicentina e Rio Brilhante.


O dirigente partidário revelou que houve novo encontro na última sexta-feira entre as lideranças do PMDB e do PSB, no qual ficou definido que um ou outro irá encabeçar a chapa.


O deputado estadual Márcio Fernandes, recém-filiado ao PMDB, é hoje a principal opção, enquanto a deputada federal Tereza Cristina, presidente regional do PSB, surge também como alternativa em caso de a aliança prosperar.


"Fizemos uma reunião ontem (sexta-feira) entre PMDB e o PSB e ficou resolvido que até o dia 17 (de junho) nós teremos a definição da candidatura, que tanto pode ser do PMDB ou do PSB", disse o deputado, ao citar Márcio Fernandes e Tereza Cristina.


Apesar do interesse mútuo das duas legendas no acordo de aliança, Mochi comentou que não se discutiu no encontro a possibilidade de compor uma dobradinha para disputar a prefeitura, ou seja, Márcio Fernandes como candidato a prefeito e Tereza Cristina como sua companheira de chapa e vice-versa.


Os prováveis adversários dos peemedebistas na Capital são, além de Bernal, a vice-governadora Rose Modesto (PSDB) e o deputado estadual Marquinhos Trad (PSD), além de outros que ainda analisam o cenário político para então se decidir.