Governo

Reinaldo pede apoio da União por mais segurança

7 JUN 2016 • POR • 06h00
Reinaldo Azambuja reuniu-se com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para tratar do assunto ontem em Brasília, Capital Federal. - Foto: Divulgação
A reunião do governador Reinaldo Azambuja com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para tratar do assunto ontem em Brasília teve como pauta principal o reforço da segurança nas fronteiras secas de Mato Grosso do Sul. "É uma de nossas prioridades", garantiu o governador, que reivindicou mais atuação do Governo Federal nas divisas do Estado com o Paraguai e a Bolívia.


Como focos de atuação, Azambuja ressaltou as questões do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e das polícias Rodoviária Federal e Federal, que necessitam mais efetivo e estrutura na faixa fronteiriça sul-mato-grossense.


Com a presença do senador Waldemir Moka e do deputado Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara, a reunião ainda debateu a questão indígena e formas de acabar com os conflitos por terras. "O ministro está no início de um novo governo, mas já adiantou que um grupo [da Casa Civil] está tratando essas questões, que são fundamentais", adiantou o governador.

Afinados


A posição do Governador na reunião mostrou um discurso afinado com a Sejusp, principalmente depois das declarações de José Carlos Barbosa, secretário de Segurança, quando disse que está cobrando investimentos da União, ‘encolhidos’ ao longo dos anos, principalmente no sistema prisional. A fala do secretário se deu em reunião no fim de semana passado do Conselho de Segurança de Dourados (Coised), quando ouviu demandas da cidade.


Na segunda semana de maio, em reunião na Associação Comercial e Empresarial de Dourados (Aced), Barbosa já havia mencionado o papel de Mato Grosso do Sul no combate ao crime no Brasil. Para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, "Mato Grosso do Sul desempenha um grande serviço para o restante do Brasil na atuação principalmente contra o tráfico de drogas que resulta em inúmeras prisões".


Depois de ouvir o presidente da Aced, que enumerou várias demandas da segurança pública em Dourados em maio, no fim de semana passado Barbosa escutou demandas do Coised.


Entre elas, o fato de que, mesmo sendo Dourados um polo regional também para segurança, o município tem déficit de 150 policiais militares e mais de 40 viaturas, entre carros e motocicletas. Como publicado ontem por O PROGRESSO, Dourados tem 1 policial a cada 1.030 habitantes, segundo relatório do Conselho.