H1N1 - DOURADOS

Rede particular está sem estoque de vacinação há quase dois meses

6 JUN 2016 • POR • 10h45
Foto: Divulgação
Há quase dois meses, a rede particular de clínicas e hospitais no Município de Dourados está sem estoque de vacinas contra a gripe H1N1. Segundo informações do Biomédico Antonio Carlos e da Técnica de Imunização, Sandra Palácio, não há nenhuma previsão de chegada pois grandes centros como o de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro acabaram adquirindo todo o loteamento.

Duas clínicas (Clínica Imune e Clínica Immunitas) e um hospital (Hospital Santa Rita) deram informações que estão há quase dois meses sem nenhum loteamento de vacinação. A procura pelo produto é imensa. Sandra Palácio, técnica de imunização do Hospital Santa Rita, diz que Todos os dias, muitas pessoas ligam procurando pela vacina, mas não encontram, pois toda o loteamento foi para grandes centros.

"Ainda fazemos contato com os laboratórios parceiros, ligamos sempre, mas não conseguimos encontrar em nenhum lugar as cargas de vacinação. Muitas pessoas estão indo até o Paraguai para tomar lá, nós não recomendamos, não fizemos nenhum estudo sobre as vacinas de lá e não sabemos se a mesma é eficaz e poderá acabar prevenindo quem toma", informou.

"Em uma semana, todo o nosso estoque de três lotes foi aplicado, acabou mais rápido do que imaginamos. Hoje em dia, ainda não temos como informar se o preço da vacina continua a mesma, mas acreditamos que em torno de R$ 100,00 seriam compradas pelo laboratório e nós iriamos repassar novamente em torno de R$ 130,00", finalizou Sandra Palácio.

Já na Clínica Immunitas, o Biomédico Antonio Carlos, disse que hoje a clínica está sem estoque para vacinas. O valor em média era de R$ 100,00 para crianças e R$ 120,00 para adultos. Na clínica, ele ainda citou que faz mais de 3 semanas que não há nenhuma dose e que não tem previsão de chegada.

"Na época da campanha de vacinação, começamos a receber 300 ligações por dia. Apesar de tudo, se uma nova carga chegasse hoje, iríamos manter o mesmo valor, seria mais acessível para todo mundo, mas não temos informação sobre o dia e nem a hora que teremos um novo estoque, também não sabemos se irá chegar", completou Antonio Carlos, Biomédico.