Alerta

MS registra a 32ª morte por H1N1; recorde de casos

2 JUN 2016 • POR • 08h05
HU é referência em atendimento a doenças infectocontagiosas Foto: Hedio Fazan
Com mais sete casos confirmados, chega a 32 o número de mortes por H1N1 em Mato Grosso do Sul, segundo estatísticas divulgadas ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O ano que havia registrado o maior número de mortes pela doença no estado foi 2014, com 29 casos. A H1N1 foi detectada pela primeira vez no país em 2009.

De acordo com o boletim epidemiológico, as sete mortes confirmadas ontem ocorreram em Naviraí, Campo Grande, Jardim, Caarapó, Douradina e Bataguassu, com dois casos.

Os outros óbitos registrados pela doença no estado, desde o início do ano, foram nas cidades de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Juti, Ivinhema, Maracaju, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.

Em todo o estado, 615 pacientes aguardam o resultado dos exames para confirmar se estão contaminadas pelo H1N1. Destes, 172 são de Campo Grande, 53 em Corumbá, 48 em Naviraí e 35 em Dourados.

Plano emergencial

Os crescentes casos suspeitos e confirmados de H1N1 em Dourados e região fez o secretário de saúde Sebastião Nogueira recorrer ao governo do estado para conseguir atender a demanda. No limite, o município já não tem vagas para receber pacientes com doenças infectocontagiosas, comum nesta época do ano.

Vagas de leitos foram solicitados no hospital regional de cirurgias, o São Luiz, inaugurado em dezembro pelo governo do estado. O município também pretende comprar leitos de UTIs no Hospital Evangélico, unidade particular.

O HU, referência em atendimento a doenças infectocontagiosas, como a H1N1, fez acordo com a Prefeitura para garantir uma redefinição de fluxos de pacientes, para que seja possível fazer adaptações que atendam o maior número de pessoas no hospital.