SERVIÇOS URBANOS

Concha acústica na Praça Antonio João permanece esquecida

17 MAI 2016 • POR • 10h54
Concha acústica. - Foto: O Progresso
No mês de maio de 2015, uma forte ventania aconteceu na cidade fazendo com que a lona acústica da Praça Antonio João fosse arrancada. Dias depois a lona foi recolocada e não demorou muito tempo para que rasgasse novamente, desde o acontecido a Prefeitura não substituiu a cobertura, deixando apenas a estrutura de metal.

Na região da praça, a população foi entrevistada pelo Jornal O PROGRESSO. Muitos mostraram a impaciência com a Prefeitura que até o momento não recolocou a nova lona.

A moradora Therezinha da Glória, 58 anos, Dourados, diz que precisa passar pela praça todos os dias. A concha acústica serviu para protegê-la nos dias chuvosos e também servia para esperar o marido:

"Acho uma falta de respeito da prefeitura, retiraram toda a cobertura e deixaram apenas aquela estrutura feia, deixou a praça menos agradável. Os artistas que vierem aqui no final do ano não poderão proteger seus equipamentos da chuva ou do sol se for preciso", afirma Therezinha.

A estudante Caroline, 18, afirma que utiliza a praça duas vezes por semana, mas que o local parece incompleto sem a concha acústica. Ela diz que a prefeitura deveria devolver o mais rápido possível e depois investir em outros pontos de Dourados que precisam de mais atenção.

Clementina, 62 anos diz: "Quase não utilizo a praça, prefiro ficar na minha casa, mas infelizmente só a estrutura de ferro está feia, ou tiram a estrutura de ferro, ou colocam a lona, assim não dá para ficar".

O Jornal O PROGRESSO tentou contato com o secretário Marcio Wagner Katayama, de Serviços Urbanos, mas ele estava em reunião a manhã toda e não pode atender.


Para que serve uma concha acústica?

Uma concha acústica é um equipamento cênico, disposto à volta da orquestra e aberto para a platéia, que reflete o som dos instrumentos musicais para o público.

Comportamento acústico:

Tendo em consideração que a generalidade dos instrumentos emite som em todas as direções, uma parte desse som perde-se no volume da caixa de palco, ao invés de preencher acusticamente o espaço.