Saúde

Pílula do câncer só será distribuída se comprovado efeito

16 MAI 2016 • POR • 16h17
Apesar de relatos de melhora de muitos pacientes, ainda não foram comprovados os benefícios
Durante visita à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USPO), o ministro da Saúde Ricardo Barros afirmou hoje (16), de acordo com o site Agência Brasil, que, caso o resultado dos estudos sobre os efeitos da fosfoetanolamina, conhecida como pílula do câncer, não comprovarem sua eficácia, mesmo estando liberada por projeto de lei, a droga não será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está fazendo os estudos. Pedi agilidade à Anvisa não só nesse caso, mas em vários outros nos quais precisamos rapidamente aprovar medicamentos novos e princípios ativos. A Anvisa precisa nos garantir mais agilidade, com segurança e proteção ao consumidor", explicou Barros.

O secretário estadual de Saúde, David Uip, informou que, assim que o laboratório responsável por produzir a fosfoetanolamina entregar o material, o governo paulista encapsulará rapidamente a droga e, em prazo de seis meses, já haverá resultados. "É a primeira pesquisa que há e, daqui a pouquíssimo tempo, teremos os resultados definitivos". Uip declarou ainda que haverá reuniões com o ministro quarta (18) e quinta-feira (19).