Presídio

Em Dourados, 19 detentos fogem do Presídio Semiaberto

24 ABR 2016 • POR • 18h25
Semiaberto de Douradeos

Em uma semana, 19 detentos fugiram do presídio Semiaberto de Dourados. A última fuga aconteceu no último sábado quando seis detentos escaparam por volta da 0h40. Segundo informações, todos os fugitivos tem ligações com facções criminosas.

Na última quinta-feira outros seis detentos fugiram. Eles apresentaram sinais de intoxicação e foram encaminhados à UPA, de onde empreenderam fuga.
Ainda no mesmo dia, porém na madrugada de quinta, sete internos estouraram o cadeado do presídio semiaberto, localizado ao lado PED (Penitenciária Estadual), quebraram uma parede, arrebentaram uma grade de proteção e fugiram.

Todas as fugas aconteceram depois da PED receber um pente fino e do local ser apreendido celulares e cartão de memória com informações sobre o tráfico na região.
Em Campo Grande também há retaliação, porém na penitenciária máxima. O ataque está sendo feito contra agentes penitenciários e policiais. Sete agentes foram envenenados e um policial civil foi morto na Capital.
Descontentes com a morte de comparsas em confronto com agentes de segurança e com mudanças na administração do sistema de carceragem que fecharam o cerco contra o crime organizado, presos ligados a facções criminosas prometeram vingança.

A facção criou lista com a identificação de agentes penitenciários, policiais civis e militares que atuam no presídio, com o objetivo de matá-los em retaliação.
Os recentes ataques a ônibus, unidades de ensino, tentativas de fuga e tentativa de homicídio de seis servidores por envenenamento são sinais de que a "bomba-relógio" está prestes a explodir.

Pente Fino
No último dia 18, agentes do Estabelecimento Penal de Regime Semiaberto e Aberto uma operação pente-fino no presídio.

No total, foram apreendidos 34 aparelhos celulares, diversos acessórios, sendo carregadores, fones de ouvido, entre outros, além de porções de maconha. Os agentes identificaram, ainda, a existência de um comércio paralelo de alimentos.

De acordo Agepen, operações de rotina que fazem parte do cronograma de ações do Sistema Penitenciário, no sentido de coibir por parte dos presos o uso de materiais proibidos.