LIVROS & FILMES

Mais livros da série Vaga-Lume devem virar filmes

19 ABR 2016 • POR • 08h11
Mais livros da série Vaga-Lume devem virar filmes. - Foto: Divulgação
O filme "O Escaravelho do Diabo" abriu as portas do cinema para o mundo da coleção Vaga-Lume, popular série de literatura infantojuvenil, hit nas escolas dos anos 1970 a 1990. E há ao menos quatro projetos no papel de adaptações que podem virar filmes em breve.

Entre eles está um dos títulos dos mais vendidos da coleção, "O Mistério do Cinco Estrelas", de Marcos Rey, que estima-se ter vendido quase 3 milhões de exemplares. A trama, que se passa em um hotel luxuoso em São Paulo, não é a única protagonizada por Leo, o mensageiro do hotel, na tela grande.

As investigações lideradas pelo personagem em "O Rapto do Garoto de Ouro" e "Um Cadáver Ouve o Rádio" também tiveram os direitos comprados há três anos pelo produtor Rodrigo Teixeira, da RT Features, responsável pelo brasileiro "Alemão", e as coproduções estrangeiras "A Bruxa" e "Indignação", adaptação do livro de Philip Roth a ser lançado este ano.

Assim como em "O Escaravelho do Diabo", o protagonista da trilogia é um adolescente que se vê envolvido em uma trama de mistério. "Tenho interesse em adaptações, em cinema de gênero, não só infantojuvenil. Ainda não sei se a adaptação será totalmente infantojuvenil. Não tenho ideia ainda", afirmou Teixeira ao UOL, acrescentando que promete novidades para o segundo semestre deste ano.

Infanto-juvenil ou não?

O diretor Carlo Milani, que adaptou "O Escaravelho do Diabo" para um público mais infantil, disse que a ideia era atingir a "molecada de hoje", mais aberta para tramas sombrias. "Eles jogam 'Call of Duty' [game de tiro em primeira pessoa]. Tem cabeça cortada, coisa pesada", observou.

Milani disse que leu "O Escaravelho" quando tinha 12 anos e que nunca mais esqueceu. Na sequência, engatou outros títulos da mesma autora, Lucia Machado de Almeida, "As Aventuras de Xisto" e "O Caso da Borboleta Atíria". "Estou conversando sobre uma animação de 'O Caso da Borboleta Atíria'. Estamos tentando nos reconhecer nas telas. Tem um nicho aqui que não está criado ainda".