IMPEACHMENT

Dos 22 deputados investigados pela Lava Jato, 16 votaram pelo impeachment

18 ABR 2016 • POR • 10h34
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha - Foto: Divulgação
Vinte dos 22 deputados federais investigados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por suposto envolvimento em esquemas de corrupção revelados pela Operação Lava Jato votaram neste domingo (17) na sessão que determinou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Desses, 16 votaram a favor da continuidade do processo, que agora segue ao Senado. Entre eles, está o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em suas justificativas, a maioria citou que votava pela abertura do processo porque deseja que a corrupção seja combatida e extinta no Brasil.

Além de Cunha, foram a favor do prosseguimento do processo de impeachment os seguintes deputados, quase todos do PP: José Otavio Germano (PP-RS), Renato Molling (PP-RS), Luiz Fernando Faria (PP-MG), Afonso Hamm (PP-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Dilceu Sperafico (PP-PR), Nelson Meurer (PP-PR), Roberto Balestra (PP-GO), Lázaro Botelho (PP-TO), Simão Sessim (PP-RJ), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Eduardo da Fonte (PP-PE), Missionário José Olimpio (DEM-SP) e Arthur Lira (PP-AL).

Dos 22 deputados federais investigados, apenas quatro votaram contra o processo de impeachment de Dilma: Vander Loubet (PT-MS), José Mentor (PT-SP), Waldir Maranhão (PP-MA) e Roberto Britto (PP-BA). Finalmente, dois citados em inquéritos em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal) não votaram neste domingo: Aníbal Gomes (PMDB-CE), que operou a coluna e está em licença médica, e Sandes Júnior (PP-GO).