SAÚDE

H1N1: vacinação irá começar em 30 de abril

31 MAR 2016 • POR • 15h33
H1N1: vacinação irá começar em 30 de abril. - Foto: Divulgação
A campanha nacional de vacinação contra a influenza começa no dia 30 de abril e vai até 20 de maio, segundo informações do Ministério da Saúde. O estado de São Paulo pediu nesta segunda-feira (28), para que o governo federal antecipe a campanha diante do aumento de casos de H1N1. O ministério então informou, que isso não será possível já que o produto só é entregue pelo laboratório nos meses que antecedem o inverno. Na rede privada, a vacinação já está disponível.

Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

Uma pessoa vacinada pode ficar gripada?

O infectologista explica que a capacidade de imunização da vacina é de até 80%, logo, é possível pegar a gripe mesmo tendo tomado a vacina, embora as chances disso acontecer sejam bem menores. "As pessoas acham que a vacina faz milagres, mas isso não é verdade. Apesar de ser o único caminho para evitar uma epidemia, a vacina não garante 100% de imunização. Por isso, a prevenção é essencial", explica Celso.

Vale informar que a vacina também não protege contra outros tipos de gripe. Além disso, ficar exposto aos demais vírus que atingem o trato respiratório ou a alguma doença que enfraquece o sistema imunológico pode levar o paciente a desenvolver quadros clínicos considerados de risco, aumentando as chances de contrair a gripe H1N1, por isso, é preciso cuidado.

Contraindicações

Qualquer hipersensibilidade aos componentes de uma vacina - como as proteínas do ovo - a torna contraindicada, além da reação anafilática após tomar uma das doses. Doenças febris agudas também contraindicam a aplicação imediata da vacina.

Quando a vacina for com bactéria atenuada ou vírus vivo se tornam contraindicações as seguintes condições: imunodeficiência congênita ou adquirida, uma neoplasia maligna e tratamento com corticoides a mais de 2 mg por quilo ao dia para crianças e 20 mg por quilo ao dia para adultos. Gestantes podem receber a vacina.

Vacinado sim

Uma dúvida muito comum de quem ainda não tomou a vacina contra o H1N1 é a possibilidade de intensificar os sintomas de algum outro quadro clínico em função da vacina.

O infectologista da Unifesp explica que a vacina não tem o poder de intensificar os sintomas de outras doenças, senão os da gripe ou de doenças consideradas de risco como bronquite e outros problemas respiratórios.

"Nestes casos, o recomendado é vacinar o paciente somente depois que a crise passar. Uma pessoa com crise asmática, por exemplo, pode ter este quadro piorado, já que está com a imunidade mais baixa devido à doença", explica Celso.


- Gripe A H1N1: os sintomas de congestão são mais expressivos como congestão e coriza nasal, que pode ser clara ou purulenta, espirros, tosse seca ou com catarro e muita dor de garganta. Pode ocorrer também dor de ouvido. A dor de cabeça é muito comum, especialmente quando a movimentamos.

- Zika: A que tem sintomas mais leves na fase aguda. Tanto assim que pode passar despercebida, apenas como um quadro de desconforto sutil. Há poucos sintomas de congestão nasal, tosse ou dor de garganta. As machinhas vermelhas espalhadas pelo corpo são bastante características. Estas manchinhas podem coçar, assemelhando-se a uma alergia. Os olhos também podem ficar vermelhos e coçar um pouco.