SAÚDE

Situação da saúde agora é "intermediária", diz Rollemberg

30 MAR 2016 • POR • 10h50
O governador Rodrigo Rollemberg, a primeira-dama do Distrito Federal, Márcia Rollemberg, e gestores da Saúde durante reabertura de ala no Hospital de Apoio - Foto: Mateus Rodrigues/G1/Divulgação
O governador Rodrigo Rollemberg afirmou nesta quarta-feira (30) considerar que a situação da saúde pública do Distrito Federal passou e "grave" para "intermediária" desde que ele assumiu o mandato, no início de 2015. A rede ainda tem falta de medicamentos, leitos de UTI fechados por falta de profissionais e dívidas com fornecedores de insumos hospitalares e prestadores de serviço.

"Nós assumimos essa gestão com a saúde do Distrito Federal na pior posição do país. Hoje, acredito que já estamos em uma situação intermediária. Fiquei especialmente sensibilizado ao ver a empolgação desses profissionais, sobretudo em um momento em que a rede de saúde enfrenta dificuldades grandes, estruturais, que estamos tentando enfrentar", disse Rollemberg.

A declaração foi dada durante a reabertura de uma ala com 12 leitos para cuidados paliativos do Hospital de Apoio, que estava fechada para reforma. A data marcou o aniversário de 22 anos da unidade.

"Há uma perspectiva de certificação desse hospital como centro de doenças raras. É preciso obter linhas de pesquisa, de financiamento de pesquisas na área de genética. É preciso credenciar o hospital como hospital de ensino, fazer todos os credenciamentos necessários para receber os recursos dos ministérios. A gestão tem sido inovadora, empolgada", completou o secretário.

Na primeira visita à unidade desde que foi eleito, há 15 meses, Rollemberg elogiou o trabalho dos profissionais e minimizou os problemas da rede com abastecimento de insumos, limpeza e número de servidores.

"Este é um esforço do dia a dia, de melhorar a qualidade da rede pública. Se você andar por esse hospital vai perceber que são instalações simples, mas adequadamente limpas e com recursos tecnológicos, que garantem o conjunto de exames que nem na rede privada são feitos", disse o governador.

Impeachment
Rollemberg disse que não pretende assumir posição em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, em tramitação no Congresso Nacional. Segundo ele, a manifestação do Palácio do Buriti poderia "acirrar os ânimos de um ou outro grupo".

"Como governador de Brasília, entendo que a posição mais adequada para mim é não tornar pública uma posição sobre impeachment. Meu papel como governador é garantir tranquilidade, que as manifestações pró ou contra impeachment possam transcorrer, e garantir a integridade das pessoas e do patrimônio público", disse.