HOSPITAIS

Médicos de hospital não identificam fratura e idosa morre; 2º caso do ano

21 MAR 2016 • POR • 11h53
Médicos de hospital não identificam fratura e idosa morre; 2º caso do ano. Foto: Divulgação
Laurentina Pereira de Souza, 96 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (21), depois de receber diagnóstico errado na Santa Casa de Campo Grande. Segundo relatos da família, a idosa sofreu fratura na coluna ao cair em banheiro no dia 9 deste mês, mas o problema não foi identificado e, cinco dias depois, ela se sentiu mal e só então houve o diagnóstico. No entanto, o quadro de saúde se agravou e ela acabou não resistindo.

Caso semelhante a este ocorreu no início do ano. Agnaldo Vanderlei de Lima, 75 anos, também morreu depois de uma fratura não ter sido identificada e ele ser liberado sem o devido atendimento, no Centro Regional de Saúde (CRS).

Nesta última situação, de acordo com registro policial, uma filha da vítima disse que depois de sofrer queda enquanto tomava banho, Laurentina foi levada por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Tiradentes e, posteriormente, transferida à Santa Casa pela necessidade de exames complementares.

No entanto, a fratura que a idosa havia sofrido não foi identificada. Depois de passar horas em observação, no dia seguinte, ela foi liberada com receita de medicamentos e colete de sustentação para tórax e coluna, já que exames não teriam mostrado a quebradura, segundo a família.

No dia 14, o estado de saúde de Laurentina teria piorado. Novamente ela foi levada à Santa Casa e, só então, médicos encontraram a fratura em uma vértebra, mas, a paciente estava também com pneumonia e choque séptico. Foi necessário que ela ficasse internada e por volta da 1h30min de hoje, morreu.

A reportagem do Portal Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa da Santa Casa para saber sobre o primeiro diagnóstico que a família da idosa disse que houve, mas não teve retorno da resposta até a publicação da matéria.

Fonte: Correio do Estado