Meio ambiente

Bioinseticida mata larvas do mosquito Aedes

11 MAR 2016 • POR • 09h21
Em meio à epidemia de dengue, zika e chikungunya, os cientistas têm buscado diversas alternativas para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Um bioinseticida é a nova opção desenvolvida pela pesquisadora Rose Monnerat, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.


De acordo com a cientista, o bioiseticida causa apenas a morte das larvas do mosquito e não os adultos. Além disso, o produto não é tóxico e nem causa riscos às pessoas ou aos animais domésticos.


Apelidado de Inova-Bti, inseticida à base da bactéria Bacillus thuringiensis, já foi utilizado nas cidades de Três Lagoas (MS), São Sebastião (DF), Rio das Ostras (RJ) e Sorriso (MT), sempre com resultados positivos.
Este é o segundo inseticida biológico desenvolvido pela Embrapa com o objetivo de combater as larvas do mosquito. Desde 2005, está no mercado o Bt-horus – feito em parceria com a empresa Bthek Biotecnologia -, mas que não é produzido em larga escala no país.


Monnerat explica que os dois larvicidas são biológicos, não afetam o meio-ambiente, nem colocam em risco a saúde humana. Porém, o novo produto, Inova-Bti, foi formulado com adjuvantes modernos de alta eficiência.
"A formulação é um pouco diferente do primeiro bioinseticida, mas ambos têm os mesmos princípios e são excelentes produtos", ressalta Monnerat. "Os testes toxicológicos do Inova-Bti estão em fase final e então submeteremos o dossiê com toda a documentação à Anvisa".

Repelentes


Saber escolher um repelente é fundamental para se proteger adequadamente. Ainda mais quando o assunto é proteção contra o mosquito causador da dengue e do vírus Zika. A Anvisa libera três componentes presentes em repelentes com segurança para as grávidas: DEET, Icaridina e IR 3535.