Economia

76% da população de MS é contra o retorno da CPMF

3 MAR 2016 • POR • 06h00
Durante o lançamento da campanha “Acorda MS – Chega de Impostos”, realizada pela Fiems, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, apresentou uma pesquisa de opinião pública a respeito do retorno da CPMF (Imposto Provisória sobre Movimentação Financeira).


De acordo com o levantamento realizado pelo Ipems a pedido da Fiems, no período de 20 a 25 de fevereiro deste ano junto a 1.600 pessoas com mais de 16 anos de idade, 76% dos entrevistados são contrários à recriação do imposto, enquanto 6% é a favor e 17,92% desconhecem o imposto.


“A Fiems é expressamente contrária à criação do imposto e os números da pesquisa demonstram claramente que a sociedade não quer o retorno da CPMF porque o consumidor final é o maior prejudicado. O imposto atinge desde a produção ao consumo em todas as suas cadeias, então nós precisamos mobilizar a bancada federal e cobrar deles”, afirmou Sérgio Longen.


Ainda de acordo com a pesquisa Fiems/Ipems, em Campo Grande, 62,62% dos entrevistados são contra a volta da CPMF, enquanto 29,52% não sabem ou não responderam e 7,87% são a favor. Em Dourados, 89,17 das pessoas ouvidas são contra o imposto, 7,29% não sabem ou não responderam e 3,54% são a favor. Já em Três Lagoas 66,38% são contra, 25,18% não sabem ou não responderam e 8,44% são a favor, sendo que em Corumbá 84,45% são contra o imposto, 10,08% não sabem ou não responderam e 5,47% são a favor.


A enquete mostra que do universo de pessoas 62% respondeu que o maior motivo de desaprovação da CMPF é que já existem impostos demais, 12,17% disseram que é mais uma forma de roubar o povo, enquanto 4,36% alegam que é ruim para o povo pois, sobrecarrega, 3,03% acreditam que a cobrança é injusta, outros 2,28% dizem que é um imposto desnecessário e 2,12% falam que os juros são altos.