Pets

Reinaldo diz ter cumprido 65% das metas prometidas

3 MAR 2016 • POR Do Progresso • 06h00
Reinaldo Avambuja apresentará balanço na próxima segunda. - Foto: Divulgação
Depois de ter recebido o governo do Estado com dívidas milionárias, salários em atraso e obras inacabadas, inclusive a do emblemático Centro de Estudos e Pesquisa da Ictiofauna Pantaneira, denominado Aquário do Pantanal, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) garante ter cumprido 65% do seu planejamento inicial em Mato Grosso do Sul.


Além dos mais de R$ 7,3 bilhões como parte da dívida do Estado com a União e outras despesas pesadas deixadas pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB), a ‘herança’ inclui até o aumento do duodécimo dos poderes e o reajuste dos salários dos professores da Rede Estadual de Ensino, aprovados no apagar das luzes pela Assembleia Legislativa.


Com custo estimado em R$ 170 milhões (em valores de novembro de 2014), o Aquário do Pantanal é a maior obra pública que André Puccinelli deixou inacabada porque a empreiteira responsável pelo empreendimento não deu conta de terminar em outubro daquele ano, como previa o projeto.


Inicialmente, a obra do Aquário do Pantanal estava orçada em R$ 84,749 milhões. No entanto, o próprio ex-governador alegou que foi preciso gastar mais dinheiro por conta de algumas adaptações.


Depois de muito impasse e idas e vindas em mesas de negociações, a Egelte Engenharia, que começou a construir o Aquário do Pantanal em 2011, mas que foi retirada da obra em 14 de março de 2014, pede R$ 40 milhões a mais ao governo do Estado para poder reassumir e finalizar o empreendimento.


O governo admite pagar até R$ 30 milhões para concluir o empreendimento. Esta diferença de R$ 10 milhões é motivo de novo impasse.


Esses e outros dados serão apresentados na próxima segunda-feira (7), quando o governador fará o balanço de seu primeiro ano de administração no auditório Germano Barros de Souza, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, às 14h30, em Campo Grande.


Além de fazer o balanço das realizações do primeiro ano de mandato, o governo fará a pactuação com as secretarias estaduais das ações prioritárias para os próximos meses.