Policia

SIG investiga e prende grupo que furtava residências

17 FEV 2016 • POR • 07h00
Nas casas dos envolvidos foram apreendidos diversos produtos furtados, dinheiro e um revólver 380. - Foto: Divulgação/SIG
A Polícia Civil em Dourados tem trabalhado para esclarecer casos de furtos e roubos na maior cidade do interior e, ontem, logrou êxito em prender um grupo de cinco pessoas acusado de associação criminosa, furto e receptação. O caso mais relevante que levou a prisão de um dos integrantes rendeu prejuízo de R$ 25 mil às vítimas, em um furto de joias ocorrido no fim de semana passado. Outros furtos também foram elucidados.


Segundo o delegado Mateus Zampieri, titular do Serviço de Investigações Gerais (SIG), departamento responsável pela ação, os criminosos tinham como motivação o ‘dinheiro fácil’, e agiam em residências da cidade. A princípio, segundo o delegado, não há indício de ligação dos crimes para sustentação do tráfico de drogas ou a mando de detentos.


Foram presos Rodrigo de S. S., 32 anos, o ‘Guinho’, morador no Jardim Ouro Verde, Carlos A. da S., 29 anos, o ‘Lele’, Elvis S. S., 24 anos, o ‘Elvis Cabelito’, ambos moradores na Vila Cachoeirinha, Bruno P. da S., 28 anos, morador no Campo Dourado, e Ramão V. da S., 43 anos, morador no Jardim Flórida.


“A ação do SIG resultou em um ladrão, dois intermediadores dos objetos, um receptador de celulares e um receptador de jóias presos. Aproximadamente R$ 30 mil em objetos forma recuperados, R$ 14 mil em espécie e uma pistola 380”, informou Zampieri. Segundo o delegado, os presos estão no 1° Distrito Policial à disposição da Justiça.


Todos foram autuados por associação criminosa e ainda Rodrigo autuado por furto. Carlos, Elvis, Ramão e Bruno por receptação. A polícia ainda investiga o caso, já que não descarta o envolvimento de mais receptadores.

Ação


A prisão de Rodrigo foi a primeira no decorrer da investigação. Ele é o acusado de ser autor do furto no bairro Santa Fé. Segundo o SIG, outras cinco casas e também o interior de um veículo também teriam sido furtados por ele.


Com Rodrigo preso, a Polícia Civil teve acesso a mensagens de uma rede social e também ligações encontradas no aparelho de telefone dele. Os policiais chegaram até o Carlos, com quem negociava as joias furtadas.


No decorrer da investigação, foi descoberto que Carlos negociava com Bruno, que trabalha com compra e venda de joias. Rodrigo também negociava com Elvis que vendia parte dos objetos furtados para o patrão Ramão, dono de um açougue.


Na casa de Rodrigo, foi apreendida parte dos objetos furtados, principalmente joias, peças de roupas, relógios, capacete, entre outros. Uma moto também foi apreendida e a polícia irá verificar se também é produto de furto.


Na casa de Carlos, foram apreendidas peças de joias. Já com Bruno, algumas peças de joias e também uma pistola de calibre 380. Com Ramão, foi apreendido um aparelho de telefone celular também com registro de furto.