Saúde

Sono em dia reduz risco de diabetes

20 JAN 2016 • POR • 07h00
Falta de sono ainda preocupa. - Foto: Divulgação
Quem nunca perdeu o sono durante a semana e acabou compensando no final de semana? O hábito, cada vez mais comum, pode ser chamado de jet lag social por alguns especialistas e no geral é visto com maus olhos. No entanto, quando falamos em diabetes tipo 2, utilizar essa estratégia de “banco de sono” pode ser uma ótima pedida! E isso foi comprovado cientificamente em um estudo feito pelo laboratório do sono da Universidade de Chicago (Estados Unidos).


Os estudiosos recrutaram 19 voluntários. Primeiro, eles ficaram no laboratório dormindo em torno de oito horas e meia por noite, durante quatro dias. Depois de um tempo, eles voltaram ao laboratório e dormiram apenas quatro horas e meia por noite por mais quatro dias. No entanto, após essa segunda sessão, eles foram autorizados a dormir 9,7 horas por mais dois dias.


Durante esse experimento, os níveis de sensibilidade à insulina (hormônio que ajuda a glicose a entrar nas células) e dos índices de disposição, um fator usado pelos médicos para prever o diabetes. Nas noites em que houve privação de sono, os especialistas perceberam que enquanto a sensibilidade à insulina caiu 23%, o risco de diabetes subiu para 16% nesses homens.