Bebês e Crianças

Para elenco de filme, mistura de gêneros salva comédia

8 JAN 2016 • POR • 07h00
Não há dúvidas de que a comédia é a “menina dos olhos” do cinema nacional.


O ano de 2015 viu várias produções se destacarem nas bilheterias, incluindo “Vai Que Cola”, “Loucas Pra Casar”, “S.O.S. Mulheres ao Mar 2” e “Até que a Sorte Nos Separe 3” --este último, em duas semanas bateu a marca de 1 milhão de espectadores.


Esta semana, chega as telonas mais uma produção do gênero: “Vai Que Dá Certo 2” é a, continuação do sucesso que levou 2,7 milhões de espectadores aos cinemas em 2013.


Para os atores Fábio Porchat e Lúcio Mauro Filho e para o diretor Maurício Farias, que retornam aos seus postos em “Vai Que Dá Certo 2”, o segredo está em fazer filmes bem produzidos e explorar as várias possibilidades do gênero.


“O segredo é fazer bons conteúdos, bons produtos”, avalia Porchat, em entrevista ao portal UOL.
“Se você fizer 20 filmes excelentes, o público não vai enjoar, o público quer ver filmes excelentes. Se você faz mais ou menos porque é comédia, não é que o público vai enjoar, o público vai achar ruim”.


Já Lúcio Mauro Filho aposta na mistura da comédia com outros gêneros, fórmula escolhida por “Vai Que Dá Certo 2”, que mescla humor com ação nas confusões em que Rodrigo (Danton Mello), Tonico (Felipe Abib) e Amaral (Fábio Porchat) se envolvem após tentarem ganhar dinheiro com um vídeo comprometedor protagonizado pelo vilão Elói (Vladimir Brichta).


“Acho que existem comédias e comédias: nonsense, de situação, farsesca, comédia romântica. Para cada caminho desses, você tem muitas possibilidades de realização. Fazer comédia não é uma coisa simples e leve como parece. É preciso de muito trabalho para você fazer rir”, afirma o diretor Maurício de Farias.