Policia

DOF divulga balanço de ações do ano passado

6 JAN 2016 • POR • 09h53
Entre as apreensões, o DOF tirou de circulação 53 armas de fogo. - Foto: Divulgação
A direção do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) divulgou o balanço anual das ações desenvolvidas pelo departamento e apreensões realizadas no período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2015.


Ações preventivas foram o carro chefe das ações coordenadas do Departamento, sendo realizadas mais de 10 mil bloqueios policiais em rodovias federais, estaduais e vicinais; atendimento de mais de 1 mil ligações no 0800-647-6300 (disque denúncia); 55 mil veículos abordados; 50 mil pessoas abordadas e checadas nos sistemas de informação e inteligência; aproximadamente 500mil quilômetros de patrulhamento itinerante nos 51 municípios que estão na linha e faixa de fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai, sendo que essas ações resultaram na apreensão de: 53 armas de fogo; 3400 munições; 46,5 toneladas de maconha; 290 quilos de cocaína; 70 quilos de haxixe; 30 quilos de pasta base de cocaína; 5 quilos de crack; 5 mil comprimidos de ecstasy (segunda maior apreensão do ano no Brasil); 319 pessoas presas por envolvimento no tráfico de drogas; 1400 pneus; 9 toneladas de confecção; 250mil cartelas de medicamentos; 4 toneladas de brinquedos; 3mil frascos de perfume; 1200 potes de suplementos; 1400 quilos de agrotóxicos; 1 milhão de pacotes de cigarro; 501 veículos apreendidos; 155 veículos recuperados (roubo/ furto); 101 mandados de prisão cumpridos; total de pessoas presas pelo DOF – 681.


O prejuízo do crime organizado na fronteira com essas apreensões é estimado em aproximadamente R$ 150 milhões. De acordo com o balanço houve uma queda na apreensão de maconha em cerca de 24%; aumento na apreensão cocaína em cerca de 5% e aumento de 48% na apreensão de haxixe, comparados ao ano de 2014, sendo que o total de drogas apreendidas pelo DOF, chegou a quase 46 toneladas de drogas.


Grande parte dessas apreensões ocorreram na região sul do Estado, nas regiões de Amambaí, Coronel Sapucaia, Caarapó e Ponta Porã, que fazem fronteira com o Paraguai, um dos principais produtores de maconha do mundo.