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40% dizem que votariam em candidato de oposição ao prefeito de sua cidade

6 JAN 2016 • POR • 07h00
O desejo de mudança da população brasileira na forma de se fazer política no país deve tornar o cenário difícil para os atuais prefeitos nas eleições municipais de 2016. Pesquisa do IBOPE Inteligência mostra que 40% dos brasileiros declaram que votariam em um prefeito de oposição ao atual, contra 22% que dizem que votariam no atual prefeito e 8% que votariam em alguém indicado por ele. O restante se divide entre não votar (16%) e não saber ainda o que fará (15%).


Os candidatos de oposição se destacam, sobretudo, no Norte/Centro-Oeste (46% contra 23% que votariam nos atuais prefeitos ou indicados) e no Sudeste (42% X 24%).


O partido do atual prefeito também influencia a decisão do eleitor. Nos municípios administrados por um gestor do PMDB, 49% votariam em um candidato da oposição, ao passo que 14% declaram voto no atual prefeito e 10% em alguém indicado por ele, além dos 13% que dizem que não votarão em ninguém e 14% que ainda não sabem.


Nas cidades geridas pelo PSDB, 45% votariam em um candidato da oposição, ao passo que 26% declaram voto no atual prefeito e 6% em algum candidato indicado por ele. Nesse caso, 10% dizem que não votarão em ninguém e 13% ainda não sabem.


Nos municípios administrados pelo PT, 33% declaram voto no candidato de oposição, ao passo que 17% declaram voto no atual prefeito e 5% em alguém indicado por ele. É nas cidades onde o Partido dos Trabalhadores governa que há o maior índice de eleitores que dizem que não votarão em ninguém: 29%.


O comportamento do eleitor também muda de acordo com a condição do município. Nas capitais e nas cidades vizinhas, 40% não têm candidato ou ainda não sabem em quem votarão, contra 23% no interior. Nas cidades interioranas, os atuais prefeitos ou seus candidatos levam vantagem: 33% contra 27% nas capitais e 24% nas cidades do entorno.

Sobre a pesquisa


Foram entrevistadas 2.002 pessoas, com 16 anos ou mais, em 143 municípios do país, entre os dias 5 e 9 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. (www.ibopeintelegencia.com).