Policia

Campo-grandense e a irmã são assassinadas em cidade do Japão

5 JAN 2016 • POR • 09h38
Duas brasileiras, uma delas natural de Campo Grande, foram encontradas mortas no apartamento número 303 do conjunto habitacional Nishikamezaki, no distrito Ippongi-choum, na cidade de Handa, no Japão.


Segundo o site brasileiro de notícias do Japão IPC Digital, as irmãs Akemi e Michelle Maruyama, de 27 e 29 anos, foram mortas no dia 29 de dezembro por asfixia devido a estrangulamento. O principal suspeito é o marido de Akemi, um peruano, que está preso.


Os corpos foram encontrados depois que bombeiros foram acionados para conter um incêndio no apartamento onde elas estavam. Akemi vivia no local com as duas filhas dela, uma de três e outra de cinco anos, que estão sob proteção da polícia.


A polícia acredita que o incêndio foi causado por gasolina, espalhada propositalmente no local após as duas mulheres serem mortas. Um galão de 5 litros de gasolina foi encontrado sobre a pia da cozinha.


A mãe das brasileiras acredita que as duas filhas tenham sido mortas na frente das netas de 3 e 5 anos. Segundo Maria Aparecida Amarilha Scardin disse ao site Campo Grande News, no dia do crime ela conversou com a filha Akemi por telefone. “Era por volta de 1h da manhã de lá, ela estava em casa e eu ouvi quando perguntou onde ele (o marido) iria. Ou seja, ele estava saindo de casa, talvez para pegar a gasolina no carro ou comprar em um posto próximo, eu não posso afirmar, mas acho que elas foram mortas logo depois que nos falamos”, acredita a mãe.


Para relatar a barbárie do crime, Maria explica que a filha mais velha, Michelle, não foi identificada porque está com o corpo muito queimado.


A mãe diz que ainda não sabe onde, nem com quem estão as netas no Japão, mas que familiares estão dando todo apoio na busca por informações no país.


A mãe das vítimas precisa de um documento do consulado japonês para conseguir o visto, que a autoriza ir até o Japão, buscar as duas meninas de 3 e 5 anos.


Maria conta que as filhas tinham familiares no país, mas não sabe se as nestas estão sob os cuidados deles, ou se estão sob responsabilidade da polícia japonesa, como foi divulgado.