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Tropas da Líbia têm 'pouca vontade' de atacar cidade rebelde, dizem EUA

21 MAR 2011 • POR • 20h35
O chefe do comando militar americano da África, general Carter Ham, disse nesta segunda-feira (21) que as forças terrestres líbias ao sul de Benghazi, sede dos rebeldes, estavam com \"pouca vontade ou capacidade\" de retomar a ofensiva contra os rebeldes, após três dias de bombardeios de forças aliadas.

Ham disse que a zona de exclusão aérea aprovada pela ONU para deter as tropas do ditador Muammar Kadhafi foi imposta, está se expandido e logo vai cobrir uma área de mil quilômetros.

Ele disse que as forças aéreas da coalizão iriam continuar em missões para manter a zona de exclusão e que as forças de terra líbias.

Ham negou que eliminar Kadhafi seja um alvo das tropas aliadas, mas afirmou que seria melhor que ele decidisse não continuar no poder.

Ele afirmou que o objetivo da missão é \"muito claro\", que se limita a proteger civis, e não em dar apoio às forças oposicionistas que combatem o regime.

Ham também disse que foram feitos de 70 a 80 voos nesta segunda-feira, e que mais da metade deles foi realizada por forças de outros países que não os EUA.

Ele acrescentou que deve acontecer uma redução na frequência de ataques à Líbia nos próximos dias.

(G1)