Opinião

Constelação familiar: meditação e os caminhos espirituais

15 DEZ 2015 • POR Do Progresso • 10h10
Cristhie Rodrigues

Luiz Tadeu M. de Oliveira

Podemos entender meditação como o estado psíquico de tomar posse de si. Caminho Espiritual pode ser de bom grado para otimizar tal intento. Refletindo junto com à luz da Constelação Familiar, sente-se que meditação e caminhos espirituais pode ser concentrar-se em si mesmo trazendo força ao ser humano. Que força é essa? Existe mesmo, de onde vem?


Aceitar a plenitude com o olhar a si, com os sentimentos e assentimento. Querer-se profundamente, tornar-se o melhor companheiro de caminhada para si, proteger-se contra as intempéries existenciais, até mesmo desenvolver a sabedoria que pode perder tudo na vida, mas nada que possa atingir a alma, psique ou o espírito, o que é permanente....


O essencial na meditação em caminhos espirituais é chegar a um entendimento que permita compreensão profunda e a ação positiva, envolvimento, fazer o óbvio, o trivial.


A cura, a volta para a casa interior, ou a sanidade está batendo à porta do ser quando se vive o possível do que se pensa, aceita o possível do outro, e cada um ficando em seu lugar de alternativas... Esta ação positiva leva à satisfação da harmonia no trivial.


Exemplo são pessoas que desejam, buscam a iluminação afastando-se do mundo material, do óbvio, do trivial, do simples....Jesus já dizia: Bem aventurados os brandos, pacíficos, os de coração simples, pois dele é o reino dos céus....Podemos entender reino dos céus naquele instante fugaz de paz interior saboreada nas ações realizadas no dia a dia, sem pretensões. Molhando uma planta, passeando no parque, alimentando-se mais devagar, tomar banho e só tomar banho.


Meditação é atitude do ser humano para recolher forças de recursos interiores, valores para o enfrentamento diante de situações indesejáveis na vida, não implica em esquivar-se constantemente ou sumir para montanhas geladas.


Finalmente, meditação e caminhos espirituais não é um ato religioso, uma caixa preta acessada somente por alguns místicos mas, ao contrário, é ato humano, de recolhimento de “juntar os cacos muitas vezes”.