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Moka defende serenidade na análise do impeachment

4 DEZ 2015 • POR • 07h00
Moka defende o debate sobre o impeachment de Dilma. - Foto: Divulgação
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) criticou os que acusam os defensores do debate sobre o impeachment de “golpistas”. O posicionamento de Moka ocorreu ontem (3) durante pronunciamento no plenário do Senado.


Em contraposição ao argumento, o parlamentar peemedebista considerou a necessidade de que o processo de impeachment seja encarado de forma natural, necessária, e que sua análise aconteça serenamente.


“Eu sou dos que lutaram pela redemocratização, como militante do PMDB, partido ao qual sempre pertenci, e me sinto com autoridade para defender que o melhor é esperar o processo ser analisado e, mais na frente, fazer um julgamento sereno sobre ele”, defendeu Moka.


O posicionamento de Moka foi feito em aparte a pronunciamento da senadora Ana Amélia (PP-RS), que também se referia ao processo de impeachment aberto na Câmara dos Deputados, e lido ontem (3), no plenário daquela Casa.


Vários senadores se pronunciaram sobre o assunto, defendendo a continuidade da análise do processo de impeachment. Para que o rito tenha celeridade, eles defendem a supressão do período de recesso parlamentar, acelerando os prazos previstos.


O recesso parlamentar começa em 22 de dezembro e vai até 1º de fevereiro. “É fundamental que o Senado e a Câmara dos Deputados estejam funcionando plenamente para acompanhar o andamento do processo”, enfatizou Moka.


O recado é dirigido ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que também preside o Senado, para que o parlamento possa se autoconvocar a fim de atender a necessidade de funcionamento, em substituição ao recesso.