Bebês e Crianças

"Kyoto” mostra história de amor

30 NOV 2015 • POR Flávia Villela • 08h49
“Kyoto” é um romance pontuado por situações misteriosas, instigantes, reflexivas”. - Foto: Divulgação
A Editora InVerso está lançando”. “Kyoto Oitavo livro e primeiro romance de Kleiton Ramil, conhecido músico gaúcho, que juntamente com o irmão forma a dupla Kleiton e Kledir.

A narrativa conta a história de amor entre Murano, um brasileiro, nascido no sul, em uma cidade fronteiriça com o Uruguai e Naomi, uma japonesa, filha de Akio, um homem rico e poderoso cujo passado é misterioso e controverso. Akio, ao saber do envolvimento da filha com o jovem da fronteira, leva Naomi de volta ao Japão e a deixa afastada da sociedade nos arredores de Kyoto.

Murano mora no Rio de Janeiro e é um profissional da música que já começa a deslanchar com sucesso a carreira, o que poderia ser um fator positivo para os planos do casal. Mas os planos de Akio para a filha são outros. Ele prefere vê-la casada com alguém que se destaca na sociedade e não com um músico qualquer.
Contrariando os planos de Akio, a separação do casal acontece apenas fisicamente. A atração entre os dois revela-se mais forte que tudo e, sem planejarem, depois de um tempo, Murano e Naomi resolvem enfrentar a circunstância funesta imposta pelo pai da moça, a com esperança de um dia se reencontrarem.

Naomi, por meio de um plano perspicaz e com a ajuda de amigos, consegue sair da prisão de luxo que seu pai a mantém em cativeiro. Murano, por sua vez, assistido por fieis companheiros e Dona Ester, uma senhora judia, decide ir ao encontro da amada. Quando tudo parece correr bem, invertem-se as posições geográficas dos dois. Murano vai até o Japão atrás de Naomi e ela consegue finalmente escapar do cerco paterno.
“Nem tudo são flores nas histórias de amor”, diz o escritor Luiz Horácio em seu texto de apresentação, e completa: “Idas, vindas, encontros e desencontros, sutil mistura de gêneros literários, tecidos com a sensibilidade de Kleiton Ramil. Kyoto é a comprovação que o delicado também pode ser forte. Muito forte”.

Em poucas linhas o autor sintetiza sua obra da seguinte maneira: “Kyoto é um romance pontuado por situações misteriosas, instigantes, reflexivas, dinâmicas, violentas, eróticas e, claro, românticas. A Lemniscata que dá nome a um dos capítulos - símbolo do infinito - indica de forma subliminar o trajeto que lembra seu formato: o afastamento inicial dos amantes, o longo percurso em direções opostas, a reaproximação quando se cruzam sem se perceberem, o novo percurso em direções opostas para finalmente chegarem ao destino que lhes é reservado, abraçados pelos bambuzais mágicos de Kyoto”.