Policia

Jovem morre com tiro na nuca em Ivinhema

23 NOV 2015 • POR • 09h16
Concentração das forças policiais foi intensa na residência onde a jovem foi morta. - Foto: IviNotícias
Uma vida cheia de sonhos foi interrompida por um disparo de arma de fogo na noite de sexta-feira passada, em Ivinhema. Marielle Vieira, 18 anos, morreu atingida por um tiro na nuca quando estava em uma casa com amigos. Era por volta de 22h quando a polícia recebeu o chamado de que uma jovem estava ferida a bala em uma residência no centro da cidade.

Dois eram os suspeitos de terem atirado contra a jovem, justamente os dois garotos que a acompanhavam, um deles morador na residência. Um menor de 16 anos e o outro um rapaz de 19, que acabou confessando ser o autor do disparo, mas que este teria sido acidental.

Segundo o jovem, encontrado em uma residência ao lado da casa onde o crime ocorreu, ele não tinha intenção de matar a garota e o disparo teria ocorrido quando foi mostrar a arma para a jovem. Ele ainda isentou o menor de qualquer participação.

Segundo o delegado de Polícia Civil de Ivinhema, Ricardo Cavagna, o jovem foi autuado em flagrante delito por homicídio doloso.

O delegado disse que uma primeira versão contada pelo acusado e o adolescente de 16 anos era fantasiosa. Depois, como as informações eram desencontradas, retornaram à residência e encontraram no vaso sanitário a cápsula deflagrada de calibre 38. A arma também foi localizada, depois de colaboração do jovem de 19 anos.
“Ele jogou a cápsula no vaso sanitário e deu descarga, porém, não adiantou, pois localizamos a mesma e ficou evidente que a cena do crime, não era a mesma primeiramente fornecida por ele, que acabou falando esta última versão”, disse o delegado ao site Jornal da Nova. O jovem permanece preso à disposição da Justiça.

Marielle

A jovem morta participava dos grupos da igreja, terminava o ensino médio e tinha objetivo de cursar medicina, em uma faculdade no Paraguai. Estas são as informações repassadas por amigos da garota ao site Campo Grande News.

“Ela nunca maltratou ninguém, ela sim era uma pessoa que valia a pena conhecer, era minha melhor amiga e eu nunca trocaria a Mari por nada nesse mundo”, comentou um dos jovens amigos.
Marielle fazia parte de três grupos: Decolores, Vicentinos e do Acampamento Kairós, ambos da Juventude na Igreja Católica.