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Espetáculo na UFGD: “O Mendigo Ou o Cachorro Morto” terá três sessões

5 NOV 2015 • POR • 09h06
Cena do espetáculo “O Mendigo ou O Cachorro Morto”, de Bertolt Brecht. - Foto: Divulgação
O Núcleo de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), apresenta, nesta quinta-feira, o espetáculo “O Mendigo Ou o Cachorro Morto”, de Bertolt Brecht. Serão três sessões abertas para o público: às 20h30, 21h e 21h30.

A montagem será intimista, para somente 20 espectadores. A sessão, das 21h30, comportará um número maior de espectadores. A entrada é gratuita e as senhas para assistir a apresentação poderão ser retiradas às 19h, no Núcleo de Artes Cênicas, que fica localizado na unidade II da UFGD, atrás da quadra de esportes.

A apresentação fica por conta dos formandos em Artes Cênicas, Flint Borck e Pedro Portugal. A escolha do esquete do autor alemão como tema do Trabalho de Conclusão de Curso aconteceu pela possibilidade do teatro político de dialogar com diversas áreas da universidade.

Os atores contam com a orientação e direção do professor Marcos Chaves; assistência de direção do professor Igor Schiavo e preparação do professor Michel Mauch.

O texto de “O Mendigo ou o Cachorro Morto”, gira em torno de um imperador que recém venceu uma batalha encontra um mendigo e, se imaginando altruísta, cede seu tempo para conversar com o homem jogado ao chão, que está triste porque seu cachorro morreu. O que realmente importa? Quais batalhas efetivamente vencemos ou perdemos? O poder cega. Das imagens do passado às do cotidiano, os ratos podem aparecer como retrato da sociedade.

No decorrer desta esquete de Bertolt Brecht, um jogo é travado entre os dois personagens, tudo parece estar por um fio – principalmente o que ou quem somos. Como diz o mendigo: “a rédea também pensa que domina o cavalo, o bico da andorinha pensa que orienta seu voo e a ponta da palmeira pensa que arrasta a árvore em direção ao céu”.

Algumas de suas principais obras de Bertolt Brecht são: “Um Homem é um Homem, em que cresce a ideia do homem como um ser transformável; Mãe Coragem e Seus Filhos” e A Vida de Galileu. Afirma Bernard Dort, a respeito deste último.

Ficha Técnica

Texto: Bertolt Brecht

Elenco: Flint Borck e Pedro Portugal

Direção/Orientação: Marcos Chaves

Assistência de Direção: Igor Schiavo

Preparação de Atores: Michel Mauch

Iluminação: Rodrigo Bento e João Marcos Dadico

Colaboração Vídeo: Bruno Augusto

Pesquisa Sonora/Visual: O grupo