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Linhas de montagem do Japão permanecem paradas

16 MAR 2011 • POR • 19h10
A Toyota irá manter suspensa a produção de automóveis nas suas fábricas até o dia 22 de março - Foto: Arquivo/AP
Das seis principais montadoras japonesas que haviam paralisado a produção após o terremoto seguido de tsunami da última sexta-feira (11), apenas a Mitsubish retomou as atividades. Na última segunda-feira (14), as empresas haviam confirmado que as linhas de montagem seguiriam paradas até hoje. Agora, a retomada das atividades está prevista para o início do próxima semana.

As fábricas da Mitsubish voltaram a funcionar novamente nesta quarta-feira (16). A produção também está confirmada para amanhã. No entanto, a empresa admite em sua página na internet que os trabalhos nos próximos dias podem ser interrompidos novamente, de acordo com as circustâncias.

A Honda mantém suspensa a produção de seis plantas até o próximo domingo (20). São elas: Sayama, Ogawa, Tochigi, Hamamatsu e Suzuka, além da fábrica de Kumamoto. Também em virtude da catástrofe, a montadora adiou o lançamento na Índia do compacto Brio.
As fábricas da Mazda também devem ficar fechadas. De acordo com uma nota divulgada na última terça-feira (15), as linhas de montagem em Hiroshima e Hofu devem voltar às atividades a partir da próxima segunda-feira (21).

A Nissan está avaliando se, após o próximo sábado (19), há possibilidade de retomar as atividades na fábrica de Kyushu. As plantas de Oppama, Tochigi e Yokahama vão permanecer com as operações suspensas até domingo. A montadora também adota medidas para economizar energia na sede global da empresa e no centro técnico (NTC).

Todas as fábricas da Suzuki estão fechadas desde segunda-feira e as operações permanecem suspensas em seis fábricas: Takatsuka (montagem e mecânica de motores), Kosai (montagem de veículos de passeio), Iwata (veículos em geral), Toyokawa (motos), Sagara (montagem de carros de passeio e de motores) e Osuka (fundição). Segundo a Suzuki, a produção deve permanecer suspensa até o dia 21. As operações após terça-feira (22) serão decididas após uma análise da situação. (G1)