Cidades

Cesta básica tem acréscimo de 2,92%

9 MAR 2011 • POR • 22h04
Dentre os produtos que compõem a cesta básica, o tomate teve alta de 22,11% - Foto : Edemir Rodrigues
Campo Grande – O custo da Cesta Básica Alimentar Individual em Campo Grande registrou um acréscimo de 2,92% em fevereiro em relação ao mês anterior. Levantamento divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) revela um custo de R$ 247,81, enquanto em janeiro esse valor foi de R$ 240,78. A pesquisa avalia o poder de compra do salário mínimo na aquisição de alimentos necessários à manutenção de um indivíduo-padrão.

As variações acumuladas registraram percentuais positivos: 15,06% nos últimos 12 meses; 16,10% nos últimos seis meses; e 3,71% no acumulado de 2011.

No mês de fevereiro/11 a pesquisa assinalou que dos 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, seis tiveram alta: tomate, 22,11%; alface, 13,97%; laranja, 5,77%; açúcar, 4,09%; sal, 2,56%; e óleo, 1,68%. Os produtos que acusaram queda de preço foram: batata, 8,38%; feijão, 8,26%; arroz, 4,55%; banana, 2,14%; macarrão, 0,64%, e carne, 0,55%. Pão, margarina e leite mantiveram seu preço inalterado.

O volume de chuva no período além do esperado prejudicou a produtividade do tomate e da alface, provocando a elevação nos preços. Já entre as principais reduções, a boa safra da batata fez diminuir o preço, quando comparado ao mês anterior. Os estoques no mercado interno do feijão estão elevados devido à concentração da colheita que aumentou seu volume, ocorrendo assim queda de preço.

#####Acumulado do semestre
Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram maiores altas foram: tomate, açúcar cristal, alface, óleo e laranja-pera. Entre os produtos com preço em queda no período, se destacam batata, feijão, arroz e leite. “A boa notícia é que o arroz e o feijão estão entre os produtos de maiores quedas, uma vez que os mesmos obtêm o maior peso de consumo nos hábitos alimentares dos brasileiros”, avalia o estudo da Semac.

Quanto à renda mensal, a pesquisa constatou no mês em questão que o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 540,00 comprometeu 45,89% do seu salário em fevereiro/11 para aquisição da Cesta Alimentar.

#####Cesta Familiar

A Semac também pesquisa a Cesta Básica Familiar, recomendada para uma família de cinco pessoas.

No mês de fevereiro/11, o custo dessa cesta registrou a importância de R$ 1.060,79. No levantamento anterior, foi um pouco menor, de R$ 1.052,09. A variação positiva equivale a 0,83%.

#####Acumulados

Quanto à variação acumulada nos últimos doze meses, a Cesta Familiar registrou alta de 8,05%. Se forem considerados os últimos seis meses, a elevação foi de 8,78%. Nesses dois primeiros meses de 2011, acumula alta de 2,01%.

Dentre os 44 produtos pesquisados que compõem a Cesta Familiar, 21 apresentaram alta, oito apresentaram queda de preço, e 15 produtos mantiveram seu preço inalterado.

No grupo Alimentação (32 produtos), a pesquisa constatou a alta de 0,82% com os principais produtos em alta: tomate 22,10%; cenoura 19,16%; alface 13,97%; abobrinha 9,06%; laranja 5,70%; açúcar 4,22%; manteiga 2,56%; café 2,25%; sal 2,03% e óleo 1,93%.

Os produtos em queda foram: batata 8,42%; feijão 8,26%; mamão 6,31%; arroz 4,69%; trigo 3,33%; frango 2,76%; banana 2,13%; alho 1,94% e mandioca 1,74%. Os produtos que não registraram alteração de preços foram: pão francês, pão doce, doces, leite, couve, margarina e peixe.