Esporte

Dia foi de treino forte para os atletas que não foram a Juiz de Fora

9 MAR 2011 • POR • 18h05
Enquanto 18 guerreiros celestes seguiram para Juiz de Fora em concentração para encarar o Tupi, nesta quarta-feira, às 21h 50, no estádio Mário Helênio, pelo Campeonato Mineiro BMG, o trabalho continuou a todo vapor na Toca da Raposa II, com os demais atletas do elenco cinco estrelas. Os jogadores treinaram firme durante toda a manhã e reforçaram o condicionamento, a fim de estarem sempre prontos para defender o Cruzeiro no mais alto nível físico e técnico.

O foco do trabalho no início do treinamento foi a parte física. Os atletas suaram a camisa em uma sequência intensa de atividades realizadas no campo dois do centro de treinamento. A equipe celeste de preparadores físicos e fisioterapeutas acompanharam cada movimento dos atletas.

Em seguida, os jogadores formaram dois times com cinco componentes cada e disputaram um recreativo de três toques. A equipe azul tinha Gabriel Vasconcelos, Fabrício Carioca, Gil Baiano, Éber e Wellington Paulista.

O time de colete verde foi formado por Douglas Pires, Naldo, Gabriel Araújo, Reis e Ortigoza. O treino foi feito em campo reduzido e não tinha posicionamento definido.

O zagueiro Edcarlos também participou das atividades físicas. Além dele, o meia Roger desenvolveu um trabalho específico de recuperação na academia e Gilberto continuou o tratamento da tendinite no tornozelo esquerdo, no Centro Avançado de Reabilitação Esportiva (CARE).

O fisiologista Eduardo Pimenta explicou ao Site Oficial o propósito dos treinos realizados com os jogadores que não foram convocados para os jogos. Pimenta esclarece que o trabalho é feito enfatizando as necessidades individuais de cada atleta, para evitar sobrecarga, e define que o equilíbrio é o ponto chave dos treinamentos.

“O objetivo é dar a carga de treinamento, para aproximar da realidade do grupo principal. Utilizamos pequenos jogos, que tem uma carga muito parecida com jogos oficiais e a alternância de treinamentos relacionados à força, velocidade e arrancada, com o treino relacionado à resistência. Então o jogador vai recebendo este ajuste de carga de maneira individualizada com o objetivo de aproximar dentro da carga que o grupo principal está recebendo”, disse.

O cuidado para que os jogadores que não viajaram com o time estrelado permaneçam no mesmo nível físico e técnico de todo o grupo é frisado pelo fisiologista celeste. Eduardo Pimenta destaca que o trabalho visa dar ritmo de jogo aos guerreiros não relacionados para os jogos e proporcionar a eles uma carga similar a dos atletas que têm disputado partidas oficiais.

“Os atletas que estão momentaneamente na reserva ou não relacionados estão no mesmo nível físico do grupo principal, porém os minutos jogados, o tempo destinado aos jogos está inferior, então o objetivo nos treinos à parte é aproximar a característica de jogo”, explica.

######Fonte: Site oficial do Cruzeiro (www.cruzeiro.com.br) / Rômulo Fegalli