PRP indica nova provisória no Estado
3 MAR 2011 • POR • 18h03Dorival Betine - Foto: Divulgação
CAMPO GRANDE - O comando nacional do PRP (Partido Republicano Progressista) decidiu destituir a direção regional, indicando a nova comissão provisória que conduzirá o destino do partido em Mato Grosso do Sul. Por decisão do presidente nacional do partido, Ovasco Roma Altimar Resende, o novo presidente da comissão regional provisória é o Bacharel em Direito, Dorival Betini, em substituição a Sérgio Lins Lacerda de Barros.
Uma articulação de bastidores acabou tirando o PRP do controle do vereador de Campo Grande, Marcelo Bluma, presidente regional do PV, uma vez que ele mantinha estrategicamente Sérgio Lacerda, um de seus assessores, no controle da legenda.
A nova provisória foi aprovada pela executiva nacional no dia 25 de fevereiro, cujo registro já foi efetivado junto ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral), conforme atesta o documento enviado pela cúpula partidária ao Departamento de Controle dos Partidos Políticos.
Além de Betine, integram a comissão provisória regional os seguintes membros: Paulo Rogério Rosa de Souza (1º vice-presidente), Osmir Alves Marques (2º vice-presidente), Wilson Soares dos Reis (secretário-geral), Janaina Alves da Silva (1º secretária), Ronaldo da Costa Neves (1º Tesoureiro) e Everaldo Pires de Souza (2º Tesoureiro).
Betine, que é assessor parlamentar lotado no gabinete do deputado estadual Londres Machado, terá até o dia 30 de setembro deste ano para organizar o partido visando as eleições municipais de 2012.
Ele adiantou que a intenção do PRP é constituir comissões provisórias e, consequentemente, diretórios municipais, uma vez que o partido deseja ter candidato a prefeito e a vereador na maioria das cidades do Estado.
Nas eleições para o governo estadual, ano passado, o PRP apoiou a candidatura do ex-governador Zeca do PT, derrotado para o governador André Puccinelli (PMDB).
Apesar de à época ter apoiado a candidatura vitoriosa de Dilma Roussef, a cúpula nacional do PRP liberou o partido nos estados para coligação dependendo dos entendimentos políticos de ocasião.