Variedades

Coluna Atenta

23 FEV 2011 • POR • 05h28

#COLUNA ATENTA - César Cardeiro

#####Cortando a Carne

Murilo Zauith (DEM) assume hoje de manhã a prefeitura de Dourados, com um enorme desafio, manter nos quadros da Prefeitura somente servidores comprometidos com o trabalho. Não são poucos nesta condição, que honram o serviço público, sem se valer de atestado médico mesmo gozando de plena saúde. Mais de 150 servidores nomeados estariam afastados do trabalho, mas estes são fáceis de Murilo se livrar, basta baixar um decreto exonerando-os assim que vencer o período do cargo em comissão.

Porém, quanto aos atestados dos concursados, Murilo terá que dar exemplo, e se cum-prir o que falou terá que cortar a própria carne para honrar sua promessa, pois nem havia assumido e já tinha aliado usando o seu nome para obter vantagens em diversos setores da Prefeitura. É necessário saber também, se professores que nunca entraram em uma sala de aula, ou em uma quadra para dar aula, estando afastado há anos do trabalho ganharão o benefício de continuar com as eternas cedências, por ser ligado ao grupo que elegeu Murilo desta vez, aliás, grupo que não precisou mover uma palha para elege-lo. O desafio é grande, mas Murilo não terá dificuldades, pois sabe muito bem dizer não. Basta saber se repassará este recado aos seus secretários e os que se dizem aliados, para que rezem na cartilha: “Não me procure para interesses pessoais”.

#####Prefeito do Pólo

Na realidade Murilo passa a ser a partir de hoje um legitimo representante da região da Grande Dourados pólo agro-pecuário, de produção de álcool e açúcar de educação e Saúde. Segundo levantamentos do próprio Murilo, em conse-quencia desta condição, 15 mil veículos se deslocam por dia para Dourados.


#####Nível Universitário

“Dourados é uma cidade que cresce e se desenvolve. Poucas cidades no país tem o nível universitário que nós temos, tem uma boa qualidade de vida, uma cidade que comanda todo este Cone-sul na área de serviços, na área de saúde, médi-ca, odontológica, na área de educação presta grande serviços, enfim, é o celeiro, é o armazém de todo este Cone-sul” (Um dos trechos da entrevista de página publicada hoje em O Progresso)

#####Até o Papa

O vereador Airton Saraiva (DEM) fez uso da palavra, na sessão de ontem na Câmara Municipal de Campo Grande, para se colocar contra a realização do Carnaval 2011 na Praça do Papa, localizada no bairro Lar do Trabalhador, região Oeste da cidade.

#####Abaixo-assinado

Segundo o parlamentar, comunidades católicas, como a Paróquia Santa Rita, são contrárias à realização da festa do local. Um abaixo-assinado estaria sendo preparado por eles.

#####Praça do Papa

“A Praça do Papa é um monumento, uma réplica em menor escala da Praça de São Pedro, em Roma. Realizar uma festa profana ali é uma ofensa”, bradou o vereador. Ainda segundo Saraiva, o poder público deve respeitar, além do mo-numento, o hospital localizado nas redondezas.

#####Siufi a favor

Outro representante dos católicos, o presidente da casa Paulo Siufi (PMDB), também fez uso do microfone, porém para defender o Carnaval na Praça. “Eu também tinha receio, mas o prefeito me garantiu que irá proteger o monumento. A festa será realizada em uma rua lateral e a Praça coberta com tapume”, garantiu Siufi.

#####Detectores de metais

O Conselho Nacional de Justiça determinou, que todas as pessoas, inclusive advogados, juizes e servidores, têm que se submeter às normas de segurança para entrar nos prédios dos tribunais, dentre elas a de passar por detectores de me-tais, raios X e revistas de bolsas. A decisão foi tomada na última terça-feira (15/2) em um Pedido de Providências ajuiza-do pela OAB-ES contra uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, em que juizes, desembargadores, e ser-vidores eram liberados das medidas.

#####Relator do Processo

Segundo o relator do processo, conselheiro Paulo Tamburini, \"a revista de pasta e bolsa não impõe qualquer óbice ao exercício da advocacia\", e as medidas de segurança foram adotadas por todos os tribunais do país após ocorrerem vários casos de violência contra juizes e desembargadores.

“Um novo tempo, apesar dos castigos