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Revoltas na Líbia prejudicam produção de petróleo

21 FEV 2011 • POR • 15h35
MAPA LÍBIA - Foto: Arte/G1
A Wintersahll, unidade de exploração de petróleo e gás natural da Basf, disse nesta segunda-feira (21) que estava diminuindo sua produção de petróleo na Líbia, equivalente a 100 mil barris por dia. Empresas como a Royal Dutch Shell e a OMV anunciaram a retirada de seus funcionários estrangeiros.


Nesta manhã , o preço do petróleo tinha valorização. Perto das 11h30, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex,na sigla em inglês), o WTI tinha alta de 3,35%, para US$ 89,090. Em Londres, o Brent subia 1,70%, para US$ 104,26. A cotação é a mais alta desde 2008, antes da crise financeira mundial.

A norueguesa Statoil, a austríaca OMV e a anglo-holandesa Shell também tomaram medidas depois que manifestantes contrários ao governo foram mortos em Benghazi e revoltas se espalharam para a capital Trípoli durante o final de semana e nesta segunda-feira.

A medida da Winterhall significaria uma queda considerável no fornecimento da Líbia, cujas exportações de petróleo se dirigem em sua maioria à Europa.

A maioria das operações de produção de petróleo da Líbia está localizada no leste do país e ao sul de Benghazi - a segunda maior cidade do país, que na segunda-feira parecia escapar do controle das forças leais a Muammar Gaddafi.

A produção no campo de petróleo de Murza, administrada pela espanhola Repsol, não foi afetada por enquanto. As produções da Eni também não foram prejudicadas até o momento.


(g1)