Policia

PRF flagra comboio transportando cigarros

18 FEV 2011 • POR • 22h40
Comboio de cinco veículos flagrados com contrabando - Foto: Divulgação
CAMPO GRANDE – Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Campo Grande, na noite de quinta-feira, em abordagem de rotina na BR-060, próximo ao trevo que dá acesso a área urbana da Capital, sinalizaram para um veículo que se aproximava ao trevo que, de forma abrupta, retornou, empreendendo fuga em direção a um matagal.

Na perseguição, os policiais conseguiram alcançá-lo e para surpresa dos agentes da PRF, mais veículos vinham em comboio, todos sujos com muita poeira e barro.

Ao efetuarem a parada de todos os veículos, três Fiat Uno, ano 2011, um GM Celta 2011 e um VW Gol, todos com placas de Campo Grande, verificaram o transporte ilegal de cigarros contrabandeados do Paraguai.

Cada veículo transportava uma quantia aproximada de 1.500 pacotes, exceto o Celta, que tinha a tarefa de monitorar a fiscalização, fazendo o papel de batedor do comboio.

Nas abordagens, foram identificados cinco homens e duas mulheres. Todos os homens disseram que exercem profissão de motorista e não declaram a razão que os levaram a essa nova atividade.

Os envolvidos disseram aos PRFs que trouxeram a carga do Paraguai, via Ponta Porá, e pretendiam chegar a Campo Grande. Eles disseram ainda que cada caixa custa no Paraguai R$ 200,00 e seriam vendidas na Capital por R$500,00. A ocorrência foi encaminhada à Polícia Federal, de Campo Grande.

#####FRONTEIRA

Na manhã de ontem, por volta das 8h30, no quilômetro 68 da BR 463, em Ponta Porã, foram apreendidos 700 pacotes de cigarros em poder de duas ocupantes de um VW Gol com placas de São Carlos. A motorista, de 29 anos, e a passageira, de 39, disseram ser comerciantes e que os cigarros seriam levados para o interior de São Paulo.

Este ano a PRF já apreendeu 91.625 pacotes, 51,27% a mais em relação ao mesmo período de 2010, quando foram apreendidos 60.568 pacotes. O órgão explica que é cada vez maior o número de pessoas que estão se iludindo, achando que o contrabando de cigarros não traz problemas com a Justiça.