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Polícia investiga afogamento de criança de 2 anos em escola no DF

9 FEV 2011 • POR • 21h15
A polícia está ouvindo nesta quarta-feira (9) funcionários e diretores da Escola Dromus, em Brasília, onde Daniela Camargo Casali, de dois anos e sete meses, morreu afogada. Daniela morreu nesta terça-feira (8) quando participava da aula de natação no segundo dia dela na escola. O corpo de Daniela será velado nesta quarta a partir das 15hs e vai ser cremado às 17hs.

Os policiais estiveram na escola para investigar como Daniela se afogou durante a aula de natação. “O inquérito já foi instaurado, já fomos até o local, verificamos as condições do espaço e acionamos a perícia. Também estivemos no hospital verificando a situação e vários funcionários da escola estão na delegacia prestando depoimento para averiguarmos toda a situação”, afirma o delegado Watson Warmling.

O delegado aguarda o resultado do exame do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia. Ele informou também que parentes de alunos serão ouvidos.


De acordo com a escola, a menina era um dos oito alunos que estavam na piscina rasa e cercada. A menina teria passado por um vão entre a cerca e caído na outra piscina, mais funda. Os adultos que estavam com as crianças só perceberam que ela tinha se afogado no fim da aula. Daniela foi socorrida e levada para um hospital particular em Brasília, mas, segundo os médicos, já chegou sem vida.



Depois de receber a notícia da morte da menina, um dos diretores da escola passou mal e foi levado ao hospital com suspeita de enfarte.

A direção da escola informou que as exigências para as aulas de natação foram atendidas, como alvarás e professores qualificados, e que um salva-vidas acompanha todas as atividades na piscina. Para a escola, o afogamento de Daniela foi uma fatalidade.

Cláudio Casali, tio da menina, reclamou da negligência dos professores. “Era uma simples aula de natação, com um grupo pequeno de crianças e os professores são negligentes desse jeito. Isso foi falta de supervisão”, afirmou

(g1)