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Sindicato diz não aceitar demissão à distância de operários de usina

12 Abr 2011 - 17h15
Sindicato diz não aceitar demissão à distância de operários de usina -
O departamento jurídico do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero) está analisando, nesta terça-feira (12), a decisão da Justiça do Trabalho de revogar a liminar que garantia vínculo empregatício dos operários do canteiro de obras de Jirau. A Justiça ainda revogou o retorno dos empregados encaminhados aos estados de origem.

O presidente do sindicato, Raimundo Soares da Costa, explicou ao G1 que as empresas assinaram um documento junto com representantes do sindicato e do Ministério do Trabalho em que se comprometiam a reaproveitar os operários. “Para dispensar algum trabalhador, a empresa tem que comunicar o sindicado e trazê-lo para o canteiro de obras. Ninguém vai ser dispensado nas cidades de origem. Eles não vão demitir trabalhadores à distância. O sindicato e o Ministério do trabalho não vão aceitar esse tipo de demissão”, disse.

As obras da Usina Hidrelétrica de Jirau foram reiniciadas nesta segunda-feira (11). O ritmo do trabalho será normalizado gradativamente, de acordo com a construtora Camargo Correa.
Por enquanto, somente os funcionários que moram na região ou que estavam nos alojamentos da margem esquerda do rio voltaram a trabalhar. Ainda não há informações sobre como será o retorno dos outros operários que viajaram para suas cidades de origem.

“Eles vão ter que trazer todos os trabalhadores. Se for para demitir alguém, será feito aqui e com a presença do sindicato, pagando todos os direitos. Muitos trabalhadores nem querem mais continuar aqui, por causa de todo o constrangimento no canteiro de obras. Mas estamos orientando a todos, porque não queremos que eles percam os direitos”, disse Costa.

Segundo o presidente do sindicato, a categoria e a empresa já começaram a negociar os reajustes para a data base, em maio.

#####Tumulto
As obras na Usina Hidrelétrica de Jirau foram suspensas após atos de vandalismo que destruíram parte das instalações. A confusão começou no dia 15 de março, quando ônibus foram incendiados por operários. Os alojamentos e a área de lazer foram depredados. O tumulto teria começado após uma briga entre dois operários.
######(G1)

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