
\"Precisamos de mais proteção para os civis\", declarou Issawi, que participa em Doha na reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia. \"Queremos mais bombardeios aéreos contra os tanques e os lugares de onde se disparam os mísseis\", explicou.
Reunido em Doha, o grupo também pede a renúncia de Muamar Kadhafi como único meio para alcançar uma solução para a crise líbia, segundo o texto de um comunicado.
O grupo insiste na \"necessidade de que (o coronel) Kadhafi renuncie ao poder\" para favorecer uma solução à crise política na Líbia, indica o texto de um comunicado lido ante os jornalistas pelo primeiro-ministro e chefe da diplomacia do Qatar, xeque Hamad Ben Jasem Ben Jabr Al Thani.
A primeira reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia teve início nesta quarta-feira (13) em Doha sob a presidência conjunta de Grã-Bretanha e Qatar e na presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
A reunião tenta encontrar uma solução política para a crise líbia quatro semanas depois do início de uma intervenção militar multinacional sob mandato da ONU para proteger a população civil.
#####Ajuda humanitária
O secretário-geral da ONU afirmou que 3,6 milhões de pessoas podem necessitar de ajuda humanitária na Líbia.
É fundamental que falemos com uma só voz\", declarou Ban Ki-moon em um momento de divergências entre os aliados ocidentais sobre a estratégia a ser adotada.
Ban pediu à comunidade internacional união sobre a questão líbia.
Ao comentar a situação humanitária no país, que tem seis milhões de habitantes, o secretário-geral da ONU afirmou que \"na pior das hipóteses, até 3,6 milhões de pessoas podem precisar de ajuda humanitária\".
O pedido de união foi feito em um momento de debate. A Itália, por exemplo, defende o fornecimento de armas aos rebeldes líbios.
\"Devemos fornecer todos os meios possíveis para a defesa deles\", declarou Maurizio Massari, porta-voz do ministério das Relações Exteriores italiano, antes de destacar que a resolução 1973 da ONU que autorizou o uso da força contra o coronel Muamar Kadhafi \"não proíbe prover armas aos rebeldes\".
\"O tema do fornecimento de armas aos rebeldes é claramente um tema de discussão, para que possam defender-se\", completou Massari.
Mas o porta-voz destacou que uma decisão sobre o assunto não deve ser tomada em Doha.
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