
\"Nós nunca pedimos à Otan que pedisse desculpas, e sim simplesmente explicações. Não colocamos em dúvida a boa fé da Otan\", disse Shamsedin Abdelmollah, um porta-voz do Conselho Nacional de Transição (CNT), organismo que agrupa os rebeldes líbios.
\"Parece que houve um corte nas comunicações, talvez devio às condições na zona, que fez que a oposição de nossos tanques não estivesse clara para a Otan\", acrescentou Abdelmolá, pedindo uma melhor comunicação com a Aliança Atlântica.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, lamentou nesta sexta-feira a perda de vidas no ataque.
\"É um incidente muito infeliz. Lamento profundamente a perda de vidas\", assegurou Rasmussen, referindo-se ao bombardeio de quinta-feira, perto Brega, que resultou com dois rebeldes e dois médicos mortos e seis desaparecidos, segundo cifras fornecidas pelos combatentes.
Rasmussen fez estas declarações horas depois que o subcomandante das operações da Otan na Líbia, o contra-almirante Russell Harding, afirmou que a Otan não pretendia se desculpar pelo ataque aéreo contra tanques rebeldes, afirmando não saber que os combatentes que tentam derrubar o ditador Muamar Kadhafi dispunham deste tipo de veículo.
Segundo o chefe militar dos insurgentes, general Abdelfatah Yunes, o ataque aéreo da Otan que aconteceu perto de Brega, no leste da Líbia, deixou quatro mortos - dois rebeldes e dois médicos -, 14 feridos e seis desaparecidos. (G1)
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