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Pressionado, presidente do Iêmen diz que se defenderá por 'todos os meios'

24 Mar 2011 - 22h35
Um oficial é carregado pela multidão ao se juntar às manifestações antigoverno em Sanaa, capital do Iêmen - Crédito: Foto: Ammar Awad / ReutersUm oficial é carregado pela multidão ao se juntar às manifestações antigoverno em Sanaa, capital do Iêmen - Crédito: Foto: Ammar Awad / Reuters
O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, cada vez mais isolado ante a revolta popular no país, anunciou nesta quinta-feira que se defenderá por \"todos os meios possíveis\" e fez um apelo aos militares que desertaram a \"refletir\".

\"Vamos nos manter junto à legalidade constitucional e preservaremos a segurança, a independência e a estabilidade do Iêmen por todos os meios possíveis\", disse Saleh em discurso na TV estatal.

Em um encontro com oficiais do Exército e da Polícia fiéis ao presidente, o mandatário pediu \"vigilância\" na véspera de uma nova jornada de mobilização de jovens manifestantes e de seus partidários.

O chefe de Estado também criticou a oposição parlamentar, que defende os protestos populares, ao considerar que, \"inclusive se nos envolvermos em um acordo com eles (líderes da oposição), a situação será pior\".

Mesmo assim, convidou os oficiais e militares que desertaram a se unirem à oposição, para que \"reflitam\" depois de terem cometido uma \"estupidez\".

Os jovens manifestantes, que realizam protestos na Praça da Universidade de Sanaa há mais de um mês, decidiram fazer uma \"jornada para a saída de Ali Abdullah Saleh\" e marchar até o palácio presidencial na sexta se este permanecer no poder.

Saleh pediu a seus partidários que se reúnam também na sexta em uma praça próxima ao palácio presidencial, a vários quilômetros do centro de Sanaa, longe da Praça da Universidade.

O chefe de Estado aumentou as concessões, tendo chegado inclusive a prometer sair no final do ano, mas a oposição e o povo exigem que saia imediatamente.

Guardas leais ao presidente entraram em confronto nesta quinta na cidade de Mukalla, contra unidades do Exército que apoiam os grupos de oposição e os manifestantes que pedem a renúncia do líder.

Segundo uma fonte do governo local, um coronel foi ferido, mas não ficou claro de que lado ele estava. Mukalla está localizada na província de Hadramout, na costa leste do Iêmen.

O general Ali Mohsen, comandante da zona noroeste do país, anunciou nesta semana seu apoio aos manifestantes que estão há semanas em protesto pela democrac
cia e pedem a renúncia de Saleh renuncie após três décadas no poder.

(G1)

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