
A ação foi denominada Olho-de-Boi e os policiais cumpriram 33 mandados de busca e apreensão no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás e o Distrito Federal. De acordo com informações da PF, as empresas envolvidas no esquema colocavam selos de autenticação do Inmetro em extintores de incêndio, principalmente de veículos, e revendiam os equipamentos como se estivessem recarregados. Há indícios, segundo a assessoria da PF, de que extintores antigos eram fraudados e vendidos como novos.
Roberto Tamari, gerente da fiscalização de produtos do Ipem no Paraná - órgão responsável pelas fiscalizações do Inmetro – relatou em entrevista ao G1 que as fraudes foram descobertas em ações de rotina, há cerca de dois anos. Segundo ele, normalmente as empresas colocavam o selo falso em extintores que seriam fabricados em outros estados.
“O extintor de incêndio é um equipamento de segurança que só é utilizado quando necessário e, portanto, deve funcionar”, destacou Tamari. Sem o selo do Inmetro o consumidor não tem esta garantia, complementou.
No Paraná 93 empresas possuem autorização para realizar o serviço de manutenção de extintores. Roberto Tamari recomenda que antes de adquirir o produto, o consumidor verifique se a empresa está apta.
O nome destas empresas está disponível no site do Ipem/PR: www.ipem.pr.gov.br.
######G1
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