Os policiais estiveram na escola para investigar como Daniela se afogou durante a aula de natação. “O inquérito já foi instaurado, já fomos até o local, verificamos as condições do espaço e acionamos a perícia. Também estivemos no hospital verificando a situação e vários funcionários da escola estão na delegacia prestando depoimento para averiguarmos toda a situação”, afirma o delegado Watson Warmling.
O delegado aguarda o resultado do exame do Instituto Médico Legal (IML) e da perícia. Ele informou também que parentes de alunos serão ouvidos.
De acordo com a escola, a menina era um dos oito alunos que estavam na piscina rasa e cercada. A menina teria passado por um vão entre a cerca e caído na outra piscina, mais funda. Os adultos que estavam com as crianças só perceberam que ela tinha se afogado no fim da aula. Daniela foi socorrida e levada para um hospital particular em Brasília, mas, segundo os médicos, já chegou sem vida.
Depois de receber a notícia da morte da menina, um dos diretores da escola passou mal e foi levado ao hospital com suspeita de enfarte.
A direção da escola informou que as exigências para as aulas de natação foram atendidas, como alvarás e professores qualificados, e que um salva-vidas acompanha todas as atividades na piscina. Para a escola, o afogamento de Daniela foi uma fatalidade.
Cláudio Casali, tio da menina, reclamou da negligência dos professores. “Era uma simples aula de natação, com um grupo pequeno de crianças e os professores são negligentes desse jeito. Isso foi falta de supervisão”, afirmou
(g1)